Mercantilização da natureza: o mercado fictício-ambiental de carbono e a nova forma de reprodução ampliada do capital

Abstract

O trabalho de pesquisador/estudante não é fácil. Ler, pensar, refletir, escrever, teorizar, refazer. Um ciclo que o insere no limbo da solidão e da aridez de sentimentos, onde "solitaire is only game in town", em labirintos que a "alma não se lembra mais em que esquina se perdeu". A reflexão de se estar no caminho certo, "sem pegadas a seguir", se tudo o que foi pesquisado é bom, se todas as renúncias foram válidas, e quais os inimigos estarão à espreita nos acompanham implacavelmente.Apesar de saber de tudo isso, após um hiato forçado na carreira, decidi voltar a percorrer essa "infinita e silenciosa highway" para ver "aonde leva essa loucura, qual é a lógica do sistema", mesmo sabendo que se trata de "nadar com tubarões". Sim, a vida nunca é linear e tudo o que vivemos, dentre algumas escolhas acertadas, outras nem tanto, levam-nos a lugares que, no fim, são os quais deveríamos estar (ou o caminho que precisávamos percorrer) e agora "estou exatamente onde eu queria estar". E com nostalgia, afinal, por vezes "o bom é o adeus", escrevo os agradecimentos desta obra, depois de seis longos anos, "comparando as perdas com os ganhos, e se valeu a pena".Agradeço àquelas que me acompanham há mais de 15 anos, desde a graduação na FCT/UNESP, em Presidente Prudente/SP, Hellen Souza e Débora Reis, pela rede de apoio emocional; e, em especial, a Profª. Drª Dayana Oliveira Cruz, amiga desde o primeiro dia de aula, a pessoa que sempre esteve do meu lado e compartilhou de muitos sonhos, alegrias, tristezas e vitórias e, ainda, acreditou em mim em todos os momentos (naqueles que duvidamos de nós mesmos). Muito desse trabalho aconteceu pelo seu apoio e repito sempre o quão fã sou de seu trabalho e de sua história de vida.Agradeço aos amigos da minha cidade natal Olímpia/SP, a qual retornei após o mestrado, Maiara Rodrigues e Luís Guilherme Silva, que sempre me tiram do casulo para rir, distrair e viver. Gratidão pela amizade.Aos antigos amigos do setor de fiscalização de posturas da prefeitura do município da estância turística de Olímpia, a começar pelas chefes Deise Valério e Maria Luiza Serri, que me apoiaram a estudar e viajar, permitindo minhas ausências e trocando os turnos; aos fiscais parceiros Graziela Mendes, Cléber Gonsaga, Sérgio Rissatti, Murilo Silva e João Henrique Sartorello, pela amizade, parceria e apoio nos dias difíceis de turnos dobrados de plantões aos fins de semana.À toda minha família, em especial aos que não conseguiram ver finalizada essa tese: meus avós Aparecida e Antônio, e minha tia Elza.Aos mais recentes amigos, feitos no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul -câmpus Nova Andradina, onde atuo no momento como professor substituto de Ensino Básico Técnico e Tecnológico, em especial à Tamires Santi, pela acolhida desde o primeiro dia na tão, tão distante Nova Andradina, a ajuda nos momentos difíceis e as risadas compartilhadas (um dia seremos exaltados); à Marcela Santos, pelas fofocas, carinho, presentes, caronas, ensino sobre antirracismo e a iniciação nos oráculos; Camila Guisone, sempre dispo...