Mental Health Care Management From the Perspective of the Health Care Network

Abstract

O objetivo do estudo foi compreender a gestão do cuidado na saúde mental sob a perspectiva da rede de atenção à saúde. Trata-se de estudo qualitativo que utilizou como referencial teórico a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). A amostra foi composta de 27 profissionais de saúde, distribuídos em três grupos amostrais. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista intensiva. Os dados coletados foram analisados por meio de codificação inicial e focalizada e foram organizados pelo software de análise qualitativa NVIVO®10, em que foram geradas três categorias e 11 subcategorias emergentes. Os resultados evidenciaram que a gestão do cuidado na saúde mental é permeada por dificuldades de comunicação e articulação entre os serviços que compõem a rede de atenção à saúde. Para que haja essa integração entre os serviços de saúde é preciso que os profissionais aprimorem seus conhecimentos na área de saúde mental e coloquem em prática o matriciamento.

As equipes multidisciplinares como dispositivos “técnicos de referência” em saúde mental nos caps e a gestão do cuidado: uma revisão integrativa de literatura

“…Nos estudos, as abordagens dos CAPS, se dão na relevância desta modalidade do serviço tem no fortalecimento do modelo de atenção psicossocial e na criação da Rede de Atenção em Saúde Mental, que tem como finalidade oportunizar um cuidado não excludente, de escuta qualificada, possibilitando a reinserção social dos usuários em sofrimento psíquico e maior contato com sua família e comunidade (Sarzana et al, 2018).…”

“…Utilizando-se de relatos de profissionais dos CAPS, percebe-se falas direcionadas às dificuldades quanto ao atendimento dos pacientes devido à baixa qualificação, além da sobrecarga ofertada no trabalho interno e a infraestrutura precária para realização do atendimento aos pacientes, reunindo em um mesmo local, pacientes com problemas ou transtornos diferentes. Destaca-se também que, mesmo com a interação dos CAPS com outras instituições de saúde mental, a comunicação entre as mesmas ainda é precária, visto que pacientes que são atendidos não podem desenvolver seu tratamento no local, necessitando ir para outra instituição que pode rejeitar o mesmo, pois não se encaixam na finalidade que o local propõe (Sarzana et al, 2018).…”

Bibliometria das publicações da revista ‘Saúde em Debate’: uma fotografia da saúde mental

“…Vale destacar que a melhoria da integração das redes de atenção à saúde e dos serviços que a compõem pode ser viabilizada por meio da prática do matriciamento (apoio matricial), levando-se em conta a capacitação dos profissionais na saúde mental 23 .…”