“…Ainda, como ilustrado na Figura 3, verifica-se maior prevalência de hospitalizações nas mulheres com SOP por todos os distúrbios circulatórios, incluindo distúrbio hipertensivo (3,8 vs. 0,7%), cardiopatia isquêmica e outras formas de cardiopatia (0,8 vs. 0,2% e 1,7 vs. 1,0%, respectivamente), doenças cerebrovasculares (0,6 vs. 0,2%) e doença arterial ou venosa (11,4 vs. 6,2% no geral; 0,5 vs. 0,2% e 10,4 vs. 5,6% para doença arterial e venosa, respectivamente) 20 . Além de uma maior prevalência de fatores de risco para distúrbios cardiovasculares dentre as mulheres com SOP, outros fatores -como o atraso de condução interatrial (19 ± 7,4 vs. 15 ± 6,4 ms, P = 0,035) e intra-atrial (8,5 [1-19] vs. 5 ms [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20], P = 0,026), volumes e frações de esvaziamento passivo do átrio esquerdo diminuídos (12,54 ± 4,39 vs. 15,28 ± 3,85 mL/m 2 , P = 0,004 e 54,4 vs. 59,1% , P = 0,008, respectivamente) 36 e uma dilatação fluxo-mediada da artéria braquial (FMD) média combinada 3,4% menor (IC 95%, 1,9-4,9) do que as mulheres sem SOP 37 -parecem estar relacionados às maiores incidências de distúrbios cardiovasculares entre as mulheres com a síndrome. Não obstante essa maior incidência de desfechos definitivos e de desfechos intermediários, não existem evidências de maior mortalidade em pacientes com SOP por causas cardiovasculares [38][39][40] , tampouco de maior mortalidade por todas as causas 39 .…”