“…A partir do final da década 1970, o desafio intelectual que para ele começa a se impor passa a ser de outra ordem: não mais o de relacionar sujeito e verdade, e a sexualidade em especial, à emergência e funcionamento de dispositivos de poder, senão às maneiras pelas quais os indivíduos preocupam-se e tentam governar e moldar suas existências, desejos e condutas enquanto uma "relação do ser consigo mesmo"rapport à soi (FOUCAULT, 1984a, p. 10).7 Por outro lado, esforços para construir perspectivas alternativas no estudo dos valores e moralidades têm sido realizados no país. Cumpre mencionar alguns deles: Edmilson Lopes Junior (2010) a partir dos aportes da sociologia econômica de Mark Granovetter; SimoneBrito (2019;, que tem se apoiado em Theodor Adorno e Zygmunt Bauman, assim como empregado a sociologia figuracionista de Norbert Elias; e, por último, Carlos EduardoFreitas (2018), que em sua tese de doutoramento construiu seu quadro analítico a partir da teoria da agência e da identidade moral de Charles Taylor e da sociologia da gênese dos valores de Hans Joas.Estud. sociol., Araraquara, v. 27, n. 00, e022011, jan./dez.…”