2013
DOI: 10.1590/s0102-71822013000200008
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Memórias da guerrilha: construção e transformação

Abstract: Neste artigo discutimos a reconstrução do passado a partir de relato de um ex-guerrilheiro urbano que lutou contra a ditadura militar brasileira, através da concepção da memória como construção e ação social. Para tanto, entrevistamos o ex-guerrilheiro de codinome Jamil Rodrigues, conhecido por ter elaborado as "Teses do Jamil", documento da Vanguarda Popular Revolucionária-VPR, reconhecido como a expressão máxima da estratégia militarista nas práticas da esquerda armada brasileira. Constatamos que houve um pr… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2015
2015
2015
2015

Publication Types

Select...
1
1

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(3 citation statements)
references
References 3 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…Es así como la memoria oficial, como dirá Hur (2013), está comprometida con el poder, beneficiando a los grupos dominantes. Pero como "ningún grupo social, ninguna institución, por más estables y sólidos que puedan parecer, tienen su perennidad asegurada" (Pollak, 2006, p. 28), no es posible una colonización y/o conquista rotunda y definitiva del pasado.…”
Section: La Memoria Oficialunclassified
“…Es así como la memoria oficial, como dirá Hur (2013), está comprometida con el poder, beneficiando a los grupos dominantes. Pero como "ningún grupo social, ninguna institución, por más estables y sólidos que puedan parecer, tienen su perennidad asegurada" (Pollak, 2006, p. 28), no es posible una colonización y/o conquista rotunda y definitiva del pasado.…”
Section: La Memoria Oficialunclassified
“…São eles: 1) "Pesquisar a juventude e sua relação com a política: notas metodológicas", de Claudia Mayorga, 2013; 2) "Personalidade e protesto político na América Latina: bases psicossociais da contestação", de Ednaldo Aparecido Ribeiro e Julian Borba, 2016; 3) "Morality, Activism and Radicalism in the Brazilian Left and the Brazilian Right", de Mario Gloria Filho e João Gabriel Modesto, 2019; e 4) "The influence of Facebook on Political Activism and Radicalism", de Cleno Couto e João Gabriel Modesto, 2020. Os trabalhos versam sobre diferentes tipos de luta social e possibilidades de atuação da psicologia, que podem ser resumidos da seguinte forma: luta trabalhista (Silveira & Merlo, 2014;Jerônimo & Souza, 2015); luta feminista (Mion & Hennigen, 2018), luta ecológica (Bacelar & Castro, 2015), luta antirracista (Imbrizi & Martins, 2019), luta pela terra (Alvaides & Scopinho, 2013;Rosa & Silva, 2015), luta armada e político-institucional (Hur, 2013;Hur & Lacerda Júnior, 2017;Costa & Prado, 2017), além de outras formas de luta por direitos, como a despatologização das identidades LGBTQIA+ (Cannone, 2019), direito de migração (Gomes, 2017) e direito à saúde (Machado et al, 2015). Essa categorização em diferentes tipos de lutas não esgota as possibilidades de interpretação dos fenômenos abordados nos artigos e mereceria uma discussão mais aprofundada, mas possibilita algumas reflexões sobre as características gerais das lutas sociais.…”
Section: O Que Dizem As Publicações?unclassified
“…... Eu não sei para onde foi o medo, porque eu não encontrei ele nunca mais e nem tenho saudade (risos). A luta só me ensinou a ser forte (grifos meus).Analisando a memória de um ex-guerrilheiro urbano que lutou contra a ditadura militar brasileira na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e hoje atua como ativista e professor universitário de economia,Hur (2013) observa o processo de transformação pessoal da identidade de Os autores analisam também os efeitos das lutas insurgentes para a transformação das ideias e práticas psicológicas nesses países, com o surgimento de formas mais combativas de fazer uma psicologia militante e revolucionária. Dois entrevistados, um fotógrafo e um economista, explicaram porque se envolveram na luta armada durante a ditadura militar no Brasil (citados porHur & Lacerda Júnior, 2017, p. 38-39):…”
unclassified