2019
DOI: 10.5944/endoxa.44.2019.24347
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Memorias cruzadas de la guerra colonial portuguesa y las luchas de liberación africanas: del Imperio a los Estados poscoloniales

Abstract: Resumen: Entre los años 1974 y 1975, el fin de un ciclo de conflictos armados entre el Estado portugués y los movimientos de liberación africanos daría origen a dos importantes transformaciones: en Portugal, la ruptura con la dictadura del Estado Novo; en las antiguas colonias africanas, el surgimiento de un conjunto de naciones nuevas marcadas por el anticolonialismo. Este artículo propone examinar cómo se ha conformado en Portugal la memoria de la guerra colonial confrontándola con una historia colonial más … Show more

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“…Este filme é um retrato intimista de muitos ex-combatentes que partilham as suas vidas com problemas de saúde mental, raramente falado e verbalizado, no espaço de uma cidadania e de uma atenção social sobre a questão dos transtornos/desordens/distúrbios de stress pós-traumático. Como observa Bruno Sena Martins (2015) no seu trabalho em torno das deficiências trazidas da guerra do ultramar: a guerra impõe com particular prevalência nos combatentes o surgimento deferido de memórias disruptivas, próximas daquilo que a nosologia paulatinamente veio a reconhecer como "Transtornos/Desordens/Distúrbios de Stress Pós-Traumático" (DSPT Cardina, 2020;Cardina & Martins, 2019;Martins, 2015;Quintais, 2000), assim como o trabalho etnográfico de Maria José Lobo Antunes (2015), são alguns dos mais recentes compromissos com as memórias socialmente ocultadas e construídas como ausentes da narrativa contemporânea e pós-colonial portuguesa. Com rigor, Sena Martins (2015), partindo das narrativas de vida daqueles que estiveram internados no Hospital das Forças Armadas, demonstra como as lutas coletivas destes ex-combatentes tratados como marginais, ruínas humanas, o "depósito de indisponíveis" (p. 108), conseguiram criar a Associação dos Deficientes das Forças Armadas, a 14 de maio de 1974.…”
Section: Introductionunclassified
“…Este filme é um retrato intimista de muitos ex-combatentes que partilham as suas vidas com problemas de saúde mental, raramente falado e verbalizado, no espaço de uma cidadania e de uma atenção social sobre a questão dos transtornos/desordens/distúrbios de stress pós-traumático. Como observa Bruno Sena Martins (2015) no seu trabalho em torno das deficiências trazidas da guerra do ultramar: a guerra impõe com particular prevalência nos combatentes o surgimento deferido de memórias disruptivas, próximas daquilo que a nosologia paulatinamente veio a reconhecer como "Transtornos/Desordens/Distúrbios de Stress Pós-Traumático" (DSPT Cardina, 2020;Cardina & Martins, 2019;Martins, 2015;Quintais, 2000), assim como o trabalho etnográfico de Maria José Lobo Antunes (2015), são alguns dos mais recentes compromissos com as memórias socialmente ocultadas e construídas como ausentes da narrativa contemporânea e pós-colonial portuguesa. Com rigor, Sena Martins (2015), partindo das narrativas de vida daqueles que estiveram internados no Hospital das Forças Armadas, demonstra como as lutas coletivas destes ex-combatentes tratados como marginais, ruínas humanas, o "depósito de indisponíveis" (p. 108), conseguiram criar a Associação dos Deficientes das Forças Armadas, a 14 de maio de 1974.…”
Section: Introductionunclassified
“…Mozambique became independent in the aftermath of a 10-year liberation war, from 1964 to 1974. 2 Such a conflict happened almost in parallel to the Portuguese colonial wars also fought in Angola (1961–1974) and Guinea-Bissau (1964–1974) which came to symbolize “the last breath of an already anachronistic Empire” (Cardina and Martins, 2019: 114). In particular, the Mozambican liberation war unfolded mainly in the northern provinces of the country and had the Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) as the major player on the front line against Portugal.…”
Section: Introductionmentioning
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“…Este filme é um retrato intimista de muitos ex-combatentes que partilham as suas vidas com problemas de saúde mental, raramente falado e verbalizado, no espaço de uma cidadania e de uma atenção social sobre a questão dos transtornos/desordens/distúrbios de stress pós-traumático. Como observa Bruno Sena Martins (2015) Albuquerque & Lopes, 1994;Cardina, 2020;Cardina & Martins, 2019;Martins, 2015;Quintais, 2000), assim como o trabalho etnográfico de Maria José Lobo Antunes (2015), são alguns dos mais recentes compromissos com as memórias socialmente ocultadas e construídas como ausentes da narrativa contemporânea e pós-colonial portuguesa. Com rigor, Sena Martins (2015), partindo das narrativas de vida daqueles que estiveram internados no Hospital das Forças Armadas, demonstra como as lutas coletivas destes ex-combatentes tratados como marginais, ruínas humanas, o "depósito de indisponíveis" (p. 108), conseguiram criar a Associação dos Deficientes das Forças Armadas, a 14 de maio de 1974.…”
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