“…Numa sociedade em que o Estado é considerado como um corpo cuja cabeça é o rei, a circulação de informações escritas, o mais precisas possível, e o acúmulo de conhecimento sobre as diversas partes do mundo, assim como uma memória sobre esses diferentes territórios, revelou-se essencial aos modos de governar à distância na época moderna. Esse conhecimento precisava ser validado dentro das regras de sentido vigentes naquela sociedade, para ser considerado verdadeiro e útil (Megiani, 2009;Megiani, Cerqueira, 2020).…”