Medo constante e crescente: experiências de cuidado e ensino de enfermeiras durante a pandemia de COVID-19

Abstract

RESUMO: Objetivo: Compartilhar a experiência de cuidado e ensino de enfermeiras durante a pandemia de COVID-19. Método: Relato de experiência, envolvendo enfermeiras do estado da Bahia, durante a pandemia de COVID-19. Resultados: Foram construídas três categorias: Medo constante e que aumentava; Alterações no cotidiano: implicações para a vida, atividades laborais e acadêmicas; e Repercussões para a saúde. As enfermeiras experienciaram o medo da contaminação e morte, de si próprias e de seus familiares, além de repercussões na saúde como ansiedade, distúrbios do sono, irritabilidade, tristeza, isolamento, incertezas e dúvidas em relação ao futuro. Outrossim, as atividades acadêmicas remotas também contribuíram na sobrecarga das funções acadêmicas e laborais das enfermeiras. Conclusão: A pandemia impôs novos ritmos e modos de organização do trabalho de cuidado e de ensino que exigiu das instituições de saúde e de profissionais, rápidas respostas a questões por vezes atendidas precariamente; a sobrecarga de trabalho, o medo de se contaminar e contaminar familiares teve um grande impacto na saúde das trabalhadoras de enfermagem, levando ao adoecimento físico e mental.

Análise Da Relação Entre O Estilo De Vida Ativo E Prevalência Dos Transtornos De Depressão Em Mulheres Jovens

“…Naturalmente, os exercícios físicos podem auxiliar de forma moderada ou total no tratamento dos sintomas depressivos, tendo como aspectos positivos: melhoria da estabilidade emocional, da autoimagem, aumento de perspectivas, positividade, melhoria no autocontrole psicológico, desenvolvimento das interações sociais e redução da insônia e da tensão, sendo assim, a prática de exercícios, sejam leves e ou moderados podem auxiliar em todos os aspectos psicológicos, não permitindo um declínio funcional, mantendo estáveis seus níveis de depressão (Silva;Santos, 2019).…”

“…Outros fatores que reforçam a vulnerabilidade feminina à depressão estão às diferenças sociais, demasiada cobrança e dupla jornada de trabalho, além da violência, assédio moral e sexual, o excesso de tarefas exercidas dentro do lar, subtraído de um tempo para descanso, não existindo horário definido para o início e término dessas atividades, conduzindo a um acúmulo exaustivo de afazeres que possibilitam problemas psíquicos devido a esta jornada exaustiva (Silva et al 2020).…”

“…resultados desta pesquisa, foram observados resultados significativos em relação ao estilo de vida ativo e a redução de prevalência dos transtornos de depressão em mulheres jovens.No primeiro estudo os autores Batista e Ornellas (2013) concluíram que pessoas mais ativas fisicamente encontram-se mais protegidas contra desordens depressivas em relação às menos ativas, existindo uma relação direta e inversa, entre o nível de atividade física e níveis elevados de comportamento depressivo.Assim como, são determinantes segundo Santos (2020), os fatores genéticos, hormônios, neurotransmissores, autoestima, reações emocionais, pensamentos, personalidade, fatores socioculturais e ambientais, crenças, conflitos dentre outros. Outras possíveis causas são os vícios como o alcoolismo e drogas, modo de vida insalubre, falta de autocuidado, rotina desordenada e estresses causados após acidentes que podem ser caracterizados como pós-traumáticos(Araújo;Silva; Pachu, 2022).…”

A Sobrecarga De Mães Trabalhadoras Durante O Isolamento Social Da Pandemia Da Covid19

“…Esta realidade apontada pelos autores corrobora a afirmação de que as concepções sociais sobre a divisão sexual do trabalho são construídas histórica e culturalmente, limitando os espaços das mulheres, impondo-lhes restrições tanto com relação à estudos quanto a atuação no mercado de trabalho. Silva et al (2021) apontam que mulheres são as mais expostas às doenças por estarem mais inseridas nos trabalhos de "cuidar", porque trabalham formalmente na área de saúde ou informalmente cuidando de algum membro da família adoecido. Além disso, as mulheres são maioria nas áreas mais prejudicadas pela pandemia como o comércio, o turismo e serviços, considerando também que há mais mulheres do que homens atuando em trabalhos informais, que foram diretamente afetados com o isolamento imposto pela Covid 19 (Silva et al, 2021).…”

“…Silva et al (2021) apontam que mulheres são as mais expostas às doenças por estarem mais inseridas nos trabalhos de "cuidar", porque trabalham formalmente na área de saúde ou informalmente cuidando de algum membro da família adoecido. Além disso, as mulheres são maioria nas áreas mais prejudicadas pela pandemia como o comércio, o turismo e serviços, considerando também que há mais mulheres do que homens atuando em trabalhos informais, que foram diretamente afetados com o isolamento imposto pela Covid 19 (Silva et al, 2021). As autoras inferem que a pandemia da Covid 19 afetou a sobrecarga de trabalho das mulheres na área da saúde, bem como em outros setores, devido à necessidade de cuidados extras com a saúde e a sobrecarga de trabalho dentro de casa.…”