Abstract:Objective: This study aims to describe the discrepancies found through medication reconciliation performed by a clinical pharmacist in pediatric patients admitted to an oncology public hospital. Methods: A descriptive cross-sectional study was carried out in a North Brazilian oncology public hospital. Patients aged 0 – 19 years old with any cancer diagnosis and/or stage were interviewed by a clinical pharmacist within 24 hours of hospital admission about their current medication use in order to develop an upda… Show more
“…A reconciliação de medicamentos é reconhecida por organizações internacionais, como a Joint Comission Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO), revelando-se uma conduta essencial para melhoria da segurança do paciente por meio da identificação de discrepâncias medicamentosas. 11,13 Sua prática feita por farmacêuticos tem como objetivo garantir a continuidade do tratamento, reduzindo os riscos de ocorrência de erros e danos, promovendo a prestação de cuidados adequados para otimização da farmacoterapia. Para alcançar essa prática em pediatria é necessária uma abordagem individualizada e criteriosa para cada item medicamentoso, pois a ausência de dados na literatura, bem como de formulações farmacêuticas adequadas, aumentam a possibilidade de erro e dano para essa população.…”
Section: Discussionunclassified
“…Essa situação foi identificada no nosso estudo, e tal fato demonstra a importância do aperfeiçoamento da entrevista com o paciente/cuidador, bem como o aprimoramento da coleta de informações sobre medicamentos, os quais podem ser determinantes para redução de erros de medicação. 13 As múltiplas fontes de informação e a documentação das decisões clínicas em prontuário, além de farmacêuticos clínicos treinados para desenvolver a reconciliação de medicamentos, são fatores importantes para a segurança do paciente, pois evitam os erros de comunicação e falhas durante o processo de utilização de medicamentos. 10,13 Nosso trabalho identificou que quase metade dos pacientes admitidos apresentavam erros de medicação, bem como polifarmácia.…”
Section: Discussionunclassified
“…13 As múltiplas fontes de informação e a documentação das decisões clínicas em prontuário, além de farmacêuticos clínicos treinados para desenvolver a reconciliação de medicamentos, são fatores importantes para a segurança do paciente, pois evitam os erros de comunicação e falhas durante o processo de utilização de medicamentos. 10,13 Nosso trabalho identificou que quase metade dos pacientes admitidos apresentavam erros de medicação, bem como polifarmácia. Crianças com doenças crônicas geralmente têm um tratamento farmacológico complexo, utilizando vários medicamentos concomitantemente, o que também corrobora o perfil de alta complexidade dos pacientes atendidos na instituição estudada.…”
Section: Discussionunclassified
“…Essa situação é ainda mais peculiar quando se trata de crianças, nas quais são mais elevadas as taxas de mortalidade e morbimortalidade relacionadas a medicamentos. 10,13,32 Erros de via de administração também são comuns, conforme achado neste estudo, e se não interceptados, podem causar danos graves. Diante disso, a reconciliação de medicamentos torna-se uma ferramenta importante para evitar esses tipos de incidentes.…”
Section: Discussionunclassified
“…12,10 Na literatura há vários estudos que descrevem os serviços de reconciliação de medicamentos de pacientes pediátricos em ambiente hospitalar, porém são poucos aqueles que fazem análise dos erros de medicação e do potencial de causar danos nessa população. [13][14] Tal fato justifica a necessidade de instrumenta-lizar os profissionais de saúde para futuras intervenções com o intuito de reduzir as discrepâncias na comunicação e melhorar a segurança do paciente. Desta forma, este estudo teve como objetivo determinar o potencial impacto clínico de discrepâncias medicamentosas não intencionais por meio da reconciliação de medicamentos na admissão hospitalar de pacientes pediátricos de um hospital público.…”
Objetivo: Descrever o potencial impacto clínico de discrepâncias medicamentosas não intencionais a que pacientes pediátricos estão expostos na admissão hospitalar. Métodos: Estudo observacional descritivo, conduzido na unidade de pronto atendimento pediátrica de um hospital universitário, no período de abril a agosto de 2019. Foram incluídos pacientes hospitalizados por pelo menos 48 horas, com idades entre 28 dias e 12 anos. Foi realizada uma entrevista com as crianças e os seus acompanhantes e suas prescrições (domiciliares e hospitalares) foram reconciliadas. As discrepâncias encontradas foram classificadas em intencional, intencional não documentada e não intencional. A análise descritiva foi realizada para caracterizar o perfil da amostra, as discrepâncias não intencionais e o potencial de causar dano em razão dos erros envolvidos. O potencial de causar dano dos erros de medicação foi avaliado por um painel de 11 farmacêuticos especialistas. Resultados: Foram incluídos 69 pacientes, com mediana de 3 anos de idade, 55% do sexo masculino. Foram reconciliados 252 medicamentos, dos quais 53 (21%) estavam envolvidos em erro de medicação. Quase metade dos pacientes 28 (41%) teve pelo menos um erro de medicação na admissão hospitalar, com o mais prevalente sendo a omissão 24 (45%). Caso esses erros não tivessem sido detectados, 31 (58%) deles poderiam ter causado danos nocivos aos pacientes (Nível 3) e 18 (34%) exigiram um maior monitoramento ou intervenção para evitar danos (Nível 2). Conclusão: O estudo demonstra alta frequência de discrepâncias não intencionais que foram classificadas como dano potencial em pacientes pediátricos.
“…A reconciliação de medicamentos é reconhecida por organizações internacionais, como a Joint Comission Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO), revelando-se uma conduta essencial para melhoria da segurança do paciente por meio da identificação de discrepâncias medicamentosas. 11,13 Sua prática feita por farmacêuticos tem como objetivo garantir a continuidade do tratamento, reduzindo os riscos de ocorrência de erros e danos, promovendo a prestação de cuidados adequados para otimização da farmacoterapia. Para alcançar essa prática em pediatria é necessária uma abordagem individualizada e criteriosa para cada item medicamentoso, pois a ausência de dados na literatura, bem como de formulações farmacêuticas adequadas, aumentam a possibilidade de erro e dano para essa população.…”
Section: Discussionunclassified
“…Essa situação foi identificada no nosso estudo, e tal fato demonstra a importância do aperfeiçoamento da entrevista com o paciente/cuidador, bem como o aprimoramento da coleta de informações sobre medicamentos, os quais podem ser determinantes para redução de erros de medicação. 13 As múltiplas fontes de informação e a documentação das decisões clínicas em prontuário, além de farmacêuticos clínicos treinados para desenvolver a reconciliação de medicamentos, são fatores importantes para a segurança do paciente, pois evitam os erros de comunicação e falhas durante o processo de utilização de medicamentos. 10,13 Nosso trabalho identificou que quase metade dos pacientes admitidos apresentavam erros de medicação, bem como polifarmácia.…”
Section: Discussionunclassified
“…13 As múltiplas fontes de informação e a documentação das decisões clínicas em prontuário, além de farmacêuticos clínicos treinados para desenvolver a reconciliação de medicamentos, são fatores importantes para a segurança do paciente, pois evitam os erros de comunicação e falhas durante o processo de utilização de medicamentos. 10,13 Nosso trabalho identificou que quase metade dos pacientes admitidos apresentavam erros de medicação, bem como polifarmácia. Crianças com doenças crônicas geralmente têm um tratamento farmacológico complexo, utilizando vários medicamentos concomitantemente, o que também corrobora o perfil de alta complexidade dos pacientes atendidos na instituição estudada.…”
Section: Discussionunclassified
“…Essa situação é ainda mais peculiar quando se trata de crianças, nas quais são mais elevadas as taxas de mortalidade e morbimortalidade relacionadas a medicamentos. 10,13,32 Erros de via de administração também são comuns, conforme achado neste estudo, e se não interceptados, podem causar danos graves. Diante disso, a reconciliação de medicamentos torna-se uma ferramenta importante para evitar esses tipos de incidentes.…”
Section: Discussionunclassified
“…12,10 Na literatura há vários estudos que descrevem os serviços de reconciliação de medicamentos de pacientes pediátricos em ambiente hospitalar, porém são poucos aqueles que fazem análise dos erros de medicação e do potencial de causar danos nessa população. [13][14] Tal fato justifica a necessidade de instrumenta-lizar os profissionais de saúde para futuras intervenções com o intuito de reduzir as discrepâncias na comunicação e melhorar a segurança do paciente. Desta forma, este estudo teve como objetivo determinar o potencial impacto clínico de discrepâncias medicamentosas não intencionais por meio da reconciliação de medicamentos na admissão hospitalar de pacientes pediátricos de um hospital público.…”
Objetivo: Descrever o potencial impacto clínico de discrepâncias medicamentosas não intencionais a que pacientes pediátricos estão expostos na admissão hospitalar. Métodos: Estudo observacional descritivo, conduzido na unidade de pronto atendimento pediátrica de um hospital universitário, no período de abril a agosto de 2019. Foram incluídos pacientes hospitalizados por pelo menos 48 horas, com idades entre 28 dias e 12 anos. Foi realizada uma entrevista com as crianças e os seus acompanhantes e suas prescrições (domiciliares e hospitalares) foram reconciliadas. As discrepâncias encontradas foram classificadas em intencional, intencional não documentada e não intencional. A análise descritiva foi realizada para caracterizar o perfil da amostra, as discrepâncias não intencionais e o potencial de causar dano em razão dos erros envolvidos. O potencial de causar dano dos erros de medicação foi avaliado por um painel de 11 farmacêuticos especialistas. Resultados: Foram incluídos 69 pacientes, com mediana de 3 anos de idade, 55% do sexo masculino. Foram reconciliados 252 medicamentos, dos quais 53 (21%) estavam envolvidos em erro de medicação. Quase metade dos pacientes 28 (41%) teve pelo menos um erro de medicação na admissão hospitalar, com o mais prevalente sendo a omissão 24 (45%). Caso esses erros não tivessem sido detectados, 31 (58%) deles poderiam ter causado danos nocivos aos pacientes (Nível 3) e 18 (34%) exigiram um maior monitoramento ou intervenção para evitar danos (Nível 2). Conclusão: O estudo demonstra alta frequência de discrepâncias não intencionais que foram classificadas como dano potencial em pacientes pediátricos.
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