Medicamentos e gravidez: Influência na morfologia fetal

Abstract

ResumoObjetivo: Conhecer os fatores associados ao uso inadequado de medicamentos no período gestacional, o que poderá ajudar na implementação de programas para esclarecer os malefícios sobre a saúde materno-fetal. Fonte de dados: este estudo de revisão pesquisou nas bases de dados Bireme, Scielo, PubMed, Lilacs e Site Up to Date. A seleção levou em conta seus títulos e resumos relacionados ao assunto, no período de 2006 a 2017, utilizando os descritores Uso de medicamentos/Drug utilization, gravidez/pregnancy e desenvolvimento fetal/fetal morphology. Foram encontrados 75 artigos, desses foram selecionados 33, os mais recentes e de alto teor teórico necessário para a construção do texto. Síntese de dados: Por meio desta análise observouse a necessidade de maior atuação dos profissionais da saúde, na tentativa de esclarecer o perigo da automedicação, do uso inadequado de medicamentos e a importância dos hábitos saudáveis. Conclusões: Para tanto, novas pesquisas na área são cada vez mais necessárias e conscientizar as gestantes quanto aos perigos de anomalias por medicação, contribuindo para a melhoria da saúde pública. Palavras-chave:Uso de medicamentos. Gravidez. Desenvolvimento fetal. AbstractObjective: To know the factors associated with the inadequate use of drugs during the gestational period, which may help in the implementation of programs to clarify the harm to maternal-fetal health. Data source: This review searched on the databases Bireme, Scielo, PubMed, Lilacs and Site Up to Date. The selection took into account its titles and abstracts related to the subject, from 2006 to 2017, using the descriptors Use of Medications / Drug utilization, pregnancy / pregnancy and fetal development / fetal morphology. We found 75 articles, of which 33 were selected, the most recent and high theoretical content required for text construction. Data synthesis: This analysis revealed the need for greater performance of health professionals in an attempt to clarify the danger of self-medication, inadequate use of medications and the importance of healthy habits. Conclusions: therefore, new research in the area is increasingly necessary and make pregnant women aware of the dangers of medication anomalies, contributing to the improvement of public health.

Use of medications by pregnant women in the Family Health Strategy in the Northeast of Brazil

“…Compared with other studies, this datum was relatively lower since they presented prevalence rates ranging from 46.7% to 52.1%. 17 In any case, this number shows maternal exposure to avoidable outcomes for both those involved. Despite the fact that medication use before pregnancy should be avoided, certain diseases require some pharmacological treatment, and so family planning and preconception counseling is needed to ensure safety to lives.…”

“…The criteria a professional uses to choose medications are different from those used in selfmedication, so there is low probability of consumption of those considered to be risky if used via prescription. 11,17 Before pregnancy, the analgesic class was the most used among the women, with dipyrone standing out as the * Proportion of pregnant women using medication that made use of that group; ** The total percentages add up to more than 100% because several pregnant women used more than one medication.…”

“…11,16 The development of the pharmaceutical area together with government investment promotes the growth in consumption by any social group. 20 Before starting a drug therapy, a number of criteria should be taken into account (age of the mother, comorbidities, and even other non-drug alternatives) to avoid undesirable events, 17 and through the aforementioned result it can be inferred that prescriptions are becoming less rigorous. Thus, the risks that most of these pregnancies take are avoidable.…”

Aspectos Comportamentais De Puérperas Com Sífilis. Behavioral Aspects of Puerperal Women With Syphilis

“…Estudo realizado em Sobral, Ceará, com noves parturientes que tiveram como desfecho da gestação a sífilis congênita, mostrou que 66,6% dos casos analisados eram usuárias de drogas (MESQUITA et al, 2012). Acentua-se que os prejuízos com o uso de drogas lícitas e/ou ilícitas para a saúde da gestante e do feto são graves e já conhecidos na literatura (VELOSO;MONTEIRO, 2013;TACON et al, 2017;GOMES et al, 2011). Outra vertente é o fato de que durante o uso dessas substâncias, o discernimento de risco é reduzido, favorecendo maior exposição a situações de vulnerabilidade, além da possibilidade de troca de sexo por droga (DUARTE, 2012).…”

Sí­ndrome alcoólica fetal e consequências para o feto: A perspectiva materna sobre a ingestão de álcool na gravidez

“…Sabe-se ainda que a taxa de ingestão de álcool, o baixo preço das bebidas alcoólicas (principalmente de destilados nacionais) e as pessoas mais pobres e com menor nível social são fatores que aumentam o uso de álcool. Porém, como dado alarmante, sabe-se que o álcool aumenta os riscos de aborto espontâneo, cujo índice está entre 10 e 11% de gestantes que sofreu um aborto devido ao uso de álcool, junto a este hábito estão a baixa adesão ao pré-natal, uso de cigarro e outras drogas, estado nutricional deficiente e má alimentação, por isso a dificuldade de saber se o álcool foi o único responsável pelo índice (24,31) .…”