“…Para Serpa (2007), O Jogador é um dos livros de Dostoiévski onde a polifonia bakhtiniana fica mais evidente. Isso porque nesse livro Dostoiévski "leva a representação do cotidiano e as ações dos personagens para o limiar de suas condições, assim o próprio cotidiano se transforma no inferno carnavalesco, o espaço privado burguês torna-se praça pública" (SERPA, 2007, p. 7) Todavia, também se encontra, nesse livro, a divisão entre inconsciente e consciente, a divisão do ego, que Freud (1978a) identificou e apresentou em Dostoiévsky e o parricídio.…”