Mean mortality among Brazilian left- and right-handers: Modification or selective elimination?

Abstract

Many surveys report a higher incidence of left-handedness in younger than in older cohorts, and explanations for this phenomenon have centred around two rival hypotheses. The modification hypothesis attributes this trend to secular differences in the social tolerance of left-handed preferences, whereas the elimination hypothesis contends that left-handers have a shorter life-span than right-handers do, and hence are infrequent in the population above age 70. In order to evaluate these two hypotheses, data were collected on 513 decedents from kin informants. There were 465 right- and 48 left-handed decedents, including 18 switched sinistrals. Females lived significantly longer than males, and there was a nonsignficant survival advantage for left-handers. Switched left-handers were disproportionately represented among older compared to younger decedents, indicating an historical reduction of sanctions against left-handed writing. These results contradict the survival advantage for right-handers reported by Coren and Halpern (1991), providing evidence more favourable to a cultural conditioning explanation, rather than one emphasising selective mortality.

Patterns of Handedness and Footedness in Switched and Nonswitched Brazilian Left-Handers: Cultural Effects on the Development of Lateral Preferences

“…An identification survey conducted in eight public schools in Belém, in 1990 revealed that there were approximately eight SLH per 100 left-handed students (Martin, unpublished data). Finally, in a prospective study of handedness among decedents, Martin & Freitas (2002) found that beyond the 50-year age level, over 50% of the left-handed groups were SLH.…”

“…Many Latin American societies also devalue left-handedness, but unlike studies with African and Asian groups, there are few investigations dealing with the topic of hand correction in Central and South America. Most of the existing studies contain minimal information about anti-left-handed prejudices and practices as found in Argentina (Wernicke, 1980), Brazil (Martin & Freitas, 2002), Colombia (Ardila, et al, 1989;Ardila, Correa, Zuluaga, & Uribe, 1988;Betancur, 1987), and Mexico (Perelle & Ehrman, 1994;Silva-Rodrigues & Escobar-Izquierda, 1996).…”

Hora de balanço

“…A hipótese da eliminação tem demonstrado resultados contraditórios. Enquanto alguns estudos não a confirmam (87,88) , apresentando até resultados contrários, indicando uma vantagem não significativa de sobrevivência mais elevada nos sinistrómanos (e.g. 87) , outros relatam uma frequência mais elevada nos sinistrómanos de acidentes (89) , de ferimentos acidentais (90,91) , de quedas (92,93) e, mais recentemente, de doenças cardíacas (94) , aumentando a vulnerabilidade à morte acidental.…”

“…Enquanto alguns estudos não a confirmam (87,88) , apresentando até resultados contrários, indicando uma vantagem não significativa de sobrevivência mais elevada nos sinistrómanos (e.g. 87) , outros relatam uma frequência mais elevada nos sinistrómanos de acidentes (89) , de ferimentos acidentais (90,91) , de quedas (92,93) e, mais recentemente, de doenças cardíacas (94) , aumentando a vulnerabilidade à morte acidental. Por outro lado, investigações que utilizaram um critério de classificação da preferência manual mais abrangente (não considerando apenas a classificação dicotómica, em sinistrómanos e destrímanos mas um critério com base na consistência, isto é, na intensidade da preferência, para além da direcção) observaram serem os sinistrómanos não consistentes (menos lateralizados), relativamente aos outros grupos, os mais propícios a um risco mais acentuado de morte prematura (95) e de acidentes (93) .…”

Desempenho na escrita em destros e canhotos em relação ao sexo e à postura

“…hipoxia, parto prematuro, incompatibilidade sangüínea e baixo peso, entre outros) nos canhotos invertidos do que nos NIs. Este modelo patológico tem sido duramente criticado por apresentar falhas metodológicas e fazer generalizações exageradas com base em evidências fracas (Harris, 1993;Harris & Carlson, 1988;Martin & Freitas, 2002;Schwartz, 1990). Outros estudos não encontraram nenhuma associação entre condições neuropatológicas e canhotismo (McKeever, Suter & Rich, 1995;Schwartz, 1990) e nem entre a incidência de problemas no parto e postura manual entre canhotos (Levander & Schalling, 1988).…”