Maxillary constriction: are there differences between anterior and posterior regions?

Abstract

Objective: To evaluate the transverse constriction of the maxilla in both anterior and posterior regions, using Korkhaus analysis and to check whether there were any statistically significant differences within its values. Method:The sample comprised 341 study models. The study models were randomly selected from previous cases, without gender, age and malocclusion restrictions. The models were submitted to Korkhaus analysis. Data from these models were subjected to statistical analyzes in order to evaluate differences in anterior and posterior regions. Results:The transverse discrepancies were statistically significant (p<0.001) with a greater constriction in the anterior region (mean -2.84 mm). Conclusion:The results showed that the differential diagnosis is very important and the treatment plan may be adapted to specific therapy focusing in a greater expansion in the anterior region. Objetivo: avaliar a atresia transversa da maxila em duas regiões anatômicas, anterior e posterior, através da análise de Korkhaus, e verificar se há diferença estatisticamente significativa em seus valores.Métodos: a amostra foi constituída de 341 modelos de estudo iniciais, escolhidos aleatoriamente, sem restrições em relação ao sexo, à idade e à má oclusão. Os modelos foram submetidos à análise transversa de Korkhaus e os valores obtidos analisados estatisticamente, para avaliar se as atresias encontradas eram diferentes nas regiões anterior e posterior.Resultados: as discrepâncias transversas são, em média, -2,84mm mais atrésicas na região anterior, sendo essa diferença estatisticamente significativa.Conclusão: os resultados mostraram que o diagnóstico diferencial é muito importante e devemos adequá-lo aos nossos planos de tratamento e, consequentemente, a uma terapia específica de expansão maior na região anterior. Palavras-chave:Maxila. Modelos dentários. Resultado de tratamento.

Efeitos da expansão rápida de maxila na audição: revisão sistemática da literatura

“…The transverse deficiency of maxilla is characterized as a dentofacial anomaly related to the diameter decrease of the maxillary arch (1,2,3) . This deficiency has, as main causative factors, mouth breathing, harmful habits such as digital and pacifier sucking and adapted/atypical swallowing (1) .…”

“…This deficiency has, as main causative factors, mouth breathing, harmful habits such as digital and pacifier sucking and adapted/atypical swallowing (1) . The discrepancy of the maxilla in the transversal sense, in relation to the mandible, is also an important factor observed in patients with maxillary atresia, who may present unilateral or bilateral posterior crossbite (4) .…”

Associação entre o peso ao nascer, o estado nutricional e o crescimento transversal do maxilar: implicações para a saúde materna e infantil

“…Quando a criança tem entre 6 e 10 anos de idade, começa a ossificação intramembranosa no maxilar, fortalecendo o osso por meio desse processo que irá culminar em torno dos 10 anos, quando também se unirão os ossos da maxila com a pré-maxila até depois da puberdade (Belluzzo et al, 2012).…”

“…Quando ocorre um estreitamento do arco superior que causa diminuição da dimensão transversal do maxilar e palato estreito, diz-se que o maxilar é atrésico ou apresenta atrofia (Simões, 1985;Belluzzo et al, 2012). Nos casos em que o maxilar é anormalmente pequeno se denomina micrognatismo superior (Descritores em ciências da saúde).…”

“…Como potenciais fatores associados às alterações no crescimento maxilar destacam-se traços genéticos (que também podem determinar a presença de síndromes craniofaciais), respiração bucal, diminuição nas funções orais, perdas prematuras de dentes temporários, paralisia facial infantil, atraso no início da alimentação complementar, hiper ou hipotonicidade muscular (nos músculos orbiculares da boca), hábitos de sucção não nutritiva, fonação e deglutição atípica e a posição anormal da língua (Guardo, 1981;Belluzzo et al, 2012 Mensura-se a distância existente entre os primeiros pré-molares desde o sulco fundamental; fazendo da mesma maneira com a distância intermolar, tomada desde a fossa central do sulco fundamental dos primeiros molares. Todas as medidas são calculadas em escala de milímetros (mm); o índice também pode ser aplicado no arco dentário inferior, mas sempre fazendo uso da soma da largura mesodistal dos quatro incisivos superiores que, segundo Pont, deve ser de 35 mm idealmente.…”