Mass-transport deposits of the Amazon Fan

Abstract

Seismic reflection profiles show at least four major mass-transport deposits (MTDs) on the Amazon Fan that drilling has shown date from the late Pleistocene. Each deposit extends over an area on the order of 10 4 km 2 and is 50-100 m thick. The entire thickness of individual MTDs was penetrated at Sites 931, 933, 935, 936, 941, and 944, and wireline logs were collected at most of these sites. Most deposits consist of large deformed blocks (meters to decameters) of clayey sediment. A little matrix is recognized between blocks, and some weaker smaller blocks are highly deformed. Thin matrix-rich deposits with small clasts near the top of some units are true debris flows. Properties of clasts in the MTDs show a broadly repetitive character vertically within the deposit, on a scale of meters to tens of meters. There is no evidence that a long time span is represented by discontinuities in sediment properties; rather, this repetitive pattern probably represents retrogressive failure from a headwall scarp. Major units 20-50 m thick within the MTDs can be correlated between sites. Sediment properties and microfossils suggest that most sediment was derived from muddy channel-levee deposits on the continental slope, but some sediment (particularly near the base of flows) resembles local deep-water levee sediments. Mass-transport events are inferred to have initiated in slope and upper-fan levee sediments. This sediment was underconsolidated because of rapid prodeltaic deposition during marine lowstands as well as a result of the presence of shallow gas and gas hydrates. Local steepening and weakening by diapiric intrusion may also have facilitated failure. The ages of the mass-transport events may correlate with times of falling sea level, when gas hydrate sublimation could destabilize sediments. MTDs were partly confined by pre-existing channel-levee topography on the fan. In places, high-relief levee deposits were eroded by the mass-transport flow and incorporated in the basal part of the deposit.

Movimentos de massa multiescala na bacia da foz do Amazonas - margem equatorial brasileira

“…O leque possui gradiente médio de 0.4 • e estende-se por profundidades entre 1000 a 4800 m (Damuth & Flood, 1985;Silva et al, 1999;Lopez, 2001). Os trabalhos pioneiros de Damuth & Kumar (1975) (Manley & Flood, 1988;Damuth et al, 1988;Flood et al, 1995;Maslin & Milkkelsen, 1997;Piper et al, 1997a;Maslin & Mikkelsen, 1997;Maslin et al, 1998;Pirmez & Imran, 2003;Maslin et al, 2005 (Manley & Flood, 1988;Pirmez & Flood, 1995;Flood & Piper, 1997;Piper et al, 1997a;Maslin & Mikkelsen, 1997;Maslin et al, 2005), os depósitos de transporte de massa subsuperfíciais, denominados "Depósito Profundo de Oeste" e "Depósito Profundo de Leste" (Fig. 3) (2005) indicam idades mais jovens, situadas entre 11 e 14 ka, correspondendo ao início da fase de rápida transgressão marinha.…”

“…Na verdade, a maioria dos autores (e.g. Piper et al, 1997a;Maslin & Mikkelsen, 1997) acredita que os depósitos de movimentos de massa (MTDs ) do Leque do Amazonas são climaticamente induzidos, modulados por variações glacio-eustáticas: durante fases de rebaixamento de nível eustático, a dissociação dos hidratos de gás seria um dos principais mecanismos iniciadores de deslizamentos submarinos no leque; enquanto que durante fases de subida do nível eustático, o deslocamento dos depocentros para regiões de borda de plataforma, e o conseqüente aumento da pressão intersticial dos sedimentos, seria a causa de maior importância. Piper et al (1997a) indicam ainda a movimentação de "diápiros de lama" como possível mecanismo causador dos movimentos de massa, sem, contudo, explorar esta hipótese.…”

“…Deste modo, grande parte dos processos de remobilização e transferência sedimentar (Damuth & Embley, 1981;Piper et al, 1997a;Maslin et al, 2005) (Fig. 9).…”

“…No Leque Submarino do Amazonas (a partir daqui referenciado como Leque do Amazonas), diversos estudos chamam a atenção para a ocorrência de depósitos de massa nas unidades sedimentares de idade quaternária do leque (Damuth & Embley, 1981;Manley & Flood, 1988;Piper et al, 1997a;Maslin & Mikkelsen, 1997;Maslin et al, 2005), constituindo elementos importantes na evolução da arquitetura sedimentar deste complexo turbidítico (Damuth et al, 1988;Pirmez & Imran, 2003;Maslin & Mikkelsen, 1997;Maslin et al, 2005). Vários autores sugerem que a dissociação de hidratos de gás ocasionada por rebaixamentos eustáticos durante o Quaternário Superior tenha representado um dos principais fatores indutores dos múltiplos eventos catastróficos de remobilização, transporte e depósito de massa (MTDs ) mapeados naárea (e.g.…”

“…Vários autores sugerem que a dissociação de hidratos de gás ocasionada por rebaixamentos eustáticos durante o Quaternário Superior tenha representado um dos principais fatores indutores dos múltiplos eventos catastróficos de remobilização, transporte e depósito de massa (MTDs ) mapeados naárea (e.g. Flood & Piper, 1997;Maslin & Mikkelsen, 1997;Piper et al, 1997aPiper et al, , 1997bMaslin et al, 2005).…”