Pretendemos refletir sobre a institucionalização da Antropologia enquanto disciplina acadêmico-científica no estado do Rio Grande do Norte, partindo de um entendimento das redes sociais e instituições que atuaram de modo complexo, sobretudo, nas décadas de 1940 a 1970. Na época, houve intenso debate sobre o folclore brasileiro, cujos estudiosos estiveram em um contexto de disputas com pesquisadores com vinculação universitária, o que também nos leva a pensar o processo de institucionalização das universidades brasileiras, pautadas em diferenças e unidades disciplinares.