No presente artigo analisamos o uso e a construção da imagem do corpo velho na publicidade de moda em um contexto de motivações ambíguas: a representação e o estímulo ao consumo. Para tanto, o trabalho apresenta uma reflexão teórica aliada a discussões de exemplos empíricos a partir de imagens de desfiles de moda de duas marcas nacionais. Os resultados revelam uma diversificação de imagens da velhice no contexto estudado: o subversivo, o rejuvenescido e o convencional. Embora tal prática possa contribuir no sentido de contestar a normatividade dos padrões de beleza, pautada na juventude; ela visa, prioritariamente, lançar luz sobre o potencial consumidor velho e suas diferentes faces.