Mapeamento Geomorfológico Do Estado Do Rio Grande Do Norte

Abstract

O mapeamento geomorfológico do estado do Rio Grande do Norte procurou seguir em grande parte a metodologia adotada por Santos et. al. (2006) para o estado do Paraná, a fim de atualizar os conhecimentos da cartografia geomorfológica regional. A escala adotada foi 1:250.000, que permitiu a utilização dos três primeiros taxons, ou seja, representação cartográfica das Unidades Morfoestruturais, Unidades Morfoesculturais e Sub-unidades Morfoesculturais. No 1º taxon foram identificadas as unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico Brasiliano; Bacias Sedimentares Marginais; Vulcanismo e/ou Plutonismo Cenozoico; e Coberturas Sedimentares Quaternárias. No 2º taxon foram identificadas as unidades morfoesculturais: Depressão Sertaneja; Planalto da Borborema; Maciços e Planaltos Interiores; Planaltos e Tabuleiros Costeiros; Relevos Tectônicos nas Bacias Marginais; Relevos Associados ao Vulcanismo/Plutonismo Neógeno; e Planícies Costeiras e Fluviais. No 3º taxon foram trinta e quatro subunidades morfoesculturais. Este trabalho objetiva deve servir de subsídio ao planejamento e ordenamento do território do estado do Rio Grande do Norte.

Mapeamento Geomorfológico do Município de Cajueiro da Praia, Costa Litorânea do Estado do Piauí (Geomorphological Mapping of the Municipality of Cajueiro da Praia, Coastal Coast of the State of Piauí)

“…(Luiz et al, 2017) Entre as processos metodológicos de mapeamento utilizados no Brasil, alguns merecem destaque, como é o caso da proposta de Ross de 1992, que foi baseada na metodologia concebida pela equipe do geomorfólogo Getúlio Vargas Barbosa, que na época era diretor da divisão do projeto RADAM, que foi posteriormente expandido para o RADAMBRASIL, com esforço despendido nesse evento, essa metodologia teve uma maior aceitação da comunidade geomorfológica brasileira. (Diniz M. T. M. et al, 2017) Os procedimentos desse projeto partem do entendimento das relações entre os fatores endógenos e exógenos responsáveis por moldarem a superfície terrestre e criarem diferentes associações taxonômicas no relevo, se utilizando da hierarquia dos conjuntos de geoformas embutidos uns aos outros adotando os conceitos de morfoestrutura e morfoescultura, advindos da escola russa, hoje bastante debatidos. (Diniz et al, 2017) Logo, as unidades geomorfológicas, definidas pelo IBGE (2009), como um arranjo de formas altimétricas e fisionomicamente semelhantes em seus diversos tipos de modelados, identificadas no estudo foram: Praia, delta e canais fluviais, planície eólica, planície marinha, terraço marinho, planície lacustre e tabuleiro costeiro.…”

“…(Diniz M. T. M. et al, 2017) Os procedimentos desse projeto partem do entendimento das relações entre os fatores endógenos e exógenos responsáveis por moldarem a superfície terrestre e criarem diferentes associações taxonômicas no relevo, se utilizando da hierarquia dos conjuntos de geoformas embutidos uns aos outros adotando os conceitos de morfoestrutura e morfoescultura, advindos da escola russa, hoje bastante debatidos. (Diniz et al, 2017) Logo, as unidades geomorfológicas, definidas pelo IBGE (2009), como um arranjo de formas altimétricas e fisionomicamente semelhantes em seus diversos tipos de modelados, identificadas no estudo foram: Praia, delta e canais fluviais, planície eólica, planície marinha, terraço marinho, planície lacustre e tabuleiro costeiro. Antes de discuti-las é importante caracterizar o meio físico da área de estudo.…”

Riscos Geomorfológicos No Município De Caicó-RN

“…A metodologia de hierarquização dos diferentes táxons do relevo seguiu a proposta de Ross (1992) e Brasil (2009), com adaptações para ambientes semiáridos, baseada em Vital (2011) e Diniz et al (2017), do primeiro ao quarto táxon.…”

“…Os padrões de formas semelhantes, aqui, são representados por uma subunidade morfoescultural, a Depressão Interplanáltica do Piranhas-Açu, que corresponde à área de dissecação do relevo promovida pelo rio Piranhas-Açu e seus afluentes, no qual se destaca o rio Seridó (Diniz et al, 2017).…”

Técnicas Geomorfométricas Para a Identificação de Padrões de Relevo: Aplicação nas Cartas Curitiba e Cerro Azul, Estado do Paraná

“…Pautados nesta proposta, foram realizados os mapas geomorfológicos do Estado de São Paulo (ROSS; MOROZ, 1997) na escala 1:500.000, o mapeamento geomorfológico do estado do Paraná (SANTOS et al, 2006;OKA-FIORI et al, 2006), que representou os três primeiros táxons geomorfológicos na escala 1:250.000, caracterizando um marco fundamental na pesquisa geomorfológica paranaense, devido ao fato de ser o primeiro mapeamento sistemático do relevo no estado; e o mapeamento geomorfológico do estado do Rio Grande do Norte (DINIZ et al, 2017).…”