Manifestações orais e COVID-19: uma revisão de literatura

Abstract

Objetivo: Descrever as manifestações orais em pacientes acometidos por COVID-19. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura a partir das bases de dados Pubmed, Lilacs e Scopus a fim de obter estudos publicados de dezembro/2019 até fevereiro/2021. Foram inclusos estudos sem restrição de idiomas, com qualquer relato de manifestação oral, estudos observacionais, relatos de casos, revisões sistemáticas/literaturas e carta ao editor. Resultaram 18 estudos para extração de dados, envolvendo 81 pacientes com manifestações orais. Resultados: O aparecimento das lesões foi maior no sexo masculino (53%), em indivíduos com mais de 60 anos (43%), sem comorbidades (48%) e com sintomatologia (44%). A maioria dos indivíduos receberam tratamento medicamentoso para COVID-19 (88%) e não precisaram de internação/intubação (69%). As lesões orais incluíram ulcerações aftosas (65%), máculas (16%), lesões vesículo-bolhosas (11%), petéquias (6%) e placas (6%), além das alterações como augeusia/disgeusia (21%), queimação na boca (20%) e xerostomia/hipossalivação (7%). Conclusão: Ainda não foi possível afirmar que as manifestações orais foram diretamente relacionadas ao SARS-CoV-2 ou relacionadas a efeitos secundários ao tratamento da doença.

Oral pressure injuries in patients hospitalized during the COVID-19 pandemic and associated factors: a cross-sectional study

“…Other damage can occur in the oral cavity, such as bleeding ulcers, nonspecific ulcers, herpetic ulcers, macroglossia, blood crusts, angular cheilitis, oral candidiasis, dry mouth (Ferreira et al, 2023;Hocková et al, 2021) and sialorrhea resulting from devices used in mechanical ventilation. These clinical alterations are aggravated by the prescription of long-term medication, including nephrotoxic and sedative drugs that alter the level of consciousness (Avelino et al, 2022).…”

Repercussões de técnicas de fisioterapia respiratória em pacientes com histórico de Covid-19 no interior da Amazônia

“…Em dezembro de 2019, a cidade de Wuhan, na China, registrou o que posteriormente seria considerado como primeiro surto de infecção por SARS-Cov-2 (Síndrome Respiratória Aguda do Coronavírus-2), um patógeno da família Coronaviridae que, assim como os outros vírus pertencentes a ela, são transmitidos principalmente quando aerossóis infectados entram em contato com as mucosas do organismo, acometendo principalmente o sistema respiratório (Avelino, et al, 2022;Geraldo & Martinello, 2020;Nogueira, et al, 2021).…”

“…Diante da disseminação crescente e descontrolada do novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente em março de 2020, o estado de pandemia (Avelino, et al, 2022). Desde então, a Covid-19 (Doença por Coronavírus 19) tornou-se motivo de preocupação para a população global, dada sua complexidade, altas taxas de transmissão e morbimortalidade (Nunes, et al, 2022).…”