Analisar as evidências científicas publicadas sobre os impactos do desenvolvimento de lesão renal aguda em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. O presente estudo trata de uma revisão bibliográfica do método revisão integrativa da literatura, realizado nos meses entre agosto de 2021 a janeiro de 2022. A busca efetuou-se, através da Plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, utilizando as bases de dados LILACS, BDENF, por meio da SCIELO, aderindo-se através dos descritores e palavras/chaves: “Cuidados de Enfermagem”, “Lesão Renal Aguda”, “UTI”, combinados com o operador booleano “AND”. A lesão renal aguda tem representatividade significativa na morbimortalidade dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está associada a piores desfechos até mesmo após a alta hospitalar. Os pacientes críticos são mais suscetíveis a desenvolvê-la principalmente por conta da instabilidade clínica e fatores de riscos prévios, como a idade avançada, sepse, hipovolemia, cirurgias, uso de medicamentos nefrotóxicos, entre outros. O enfermeiro que exerce o papel de cuidado do paciente crítico tem por dever acompanhar, analisar e identificar o desenvolvimento de LRA. A identificação precoce da LRA, ou melhor, a determinação de fatores relacionados ou a definição de características definidoras permitem estabelecer as primeiras diretrizes para a assistência de enfermagem. A equipe de enfermagem que assiste um paciente em cuidados intensivos deve ter acima de tudo comprometimento com a profissão sinalizado pelo cuidado seguro à vida humana, pois mesmo aqueles pacientes assistidos estão predispostos ao desenvolvimento da LRA e agravo do quadro clínico, prognóstico e desfecho.