Manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro em sistema de plantio direto

Abstract

Este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a eficiência dos herbicidas smetolachlor, em pré-emergência, e trifloxysulfuron-sodium, aplicado aos 18 dias após a emergência do algodão (DAE), em sistema de plantio direto. Foi utilizado o arranjo fatorial (4 x 4) + 1, sob delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O primeiro fator constituiu-se de quatro doses de S-metolachlor (0, 384, 768 e 1.152 g ha-1) e o segundo de quatro doses de trifloxysulfuron-sodium (0,0; 2,625; 5,250; e 7,875 g ha-1), mais uma testemunha mantida no limpo por todo o ciclo do algodoeiro. As plantas daninhas foram avaliadas aos 25, 45 e 60 DAE. Na área, foi verificada a presença das seguintes espécies daninhas: Alternanthera tenella (apaga-fogo), representando mais de 80% do total, Tridax procumbens (erva-de-touro), Bidens sp. (picão-preto), Acanthospermum hispidum (carrapicho-de-carneiro), Cenchrus echinatus (capim-carrapicho), Digitaria horizontalis (capimcolchão), Eleusine indica (capim-pé-de-galinha) e Commelina benghalensis (trapoeraba). O S-metolachlor apresentou baixa eficiência de controle destas espécies, no entanto o trifloxysulfuron-sodium teve seu desempenho melhorado quando foi aplicado S-metolachlor. O melhor controle foi obtido com a combinação de S-metolachlor a 1.152 g ha-1 com trifloxysulfuron-sodium a 7,875 g ha-1, que apresentou controle superior a 90% de A. tenella e do total de plantas daninhas até 60 DAE. Todavia, esse controle não foi suficiente para permitir a colheita do algodão no limpo. As combinações de S-metolachlor a 384 e 768 g ha-1 com trifloxysulfuron-sodium a 7,875 g ha-1 e de S-metolachlor a 1.152 g ha-1 com trifloxysulfuron-sodium nas doses de 5,250 e 7,875 g ha-1 proporcionaram rendimentos semelhantes aos da testemunha capinada.

Períodos de interferência das plantas daninhas em algodoeiro de fibra colorida 'BRS Safira'

“…Para determinação dos períodos de interferência, foi realizada análise de regressão do modelo sigmoidal de Boltzman, utilizando os dados de produtividade separadamente dentro de cada modalidade de competição, tolerando perdas máximas de produção de 2; 5 e 10% em relação à obtida nas parcelas mantidas no limpo durante todo ciclo (KNEZEVIC et al, 2002;KUVA et al, 2000). (BELTRÃO, 2004;FREITAS et al, 2002;FREITAS et al, 2006). No que diz respeito à competição imposta por essa comunidade à cultura, verificou-se redução na produtividade de até 91,93% quando se deixou as plantas daninhas competir durante todo ciclo da cultura.…”

Seletividade de herbicidas aplicados na cultura do algodão adensado.

“…A utilização de herbicidas no controle de plantas daninhas é uma prática que tem se expandido na cultura do algodão, abrangendo o Cerrado brasileiro, em especial o Mato Grosso, sendo um dos métodos mais eficientes e, em muitos casos, o mais econômico (FREITAS et al, 2006;YAMASHITA et al, 2008). Guimarães et al (2007) relatam que os herbicidas em pré-emergência são utilizados isolados ou em misturas e, geralmente, complementados pelas práticas de controle em pós-emergência (mecânicas e/ou químicas).…”

Índice de agresividad espacial (IAE) de Chenopodium album en el cultivo de algodón para santiago del estero, Argentina

“…La infestación de malezas es uno de los principales factores bióticos presentes en un agroecosistema de algodón e interfiere en el desarrollo y productividad del cultivo, tanto en sistemas de siembra convencional como en siembra directa (Salgado et al, 2002;Freitas et al, 2006). El algodón, presenta un crecimiento inicial lento (Freitas et al, 2006), metabolismo C 3 y un sistema radical que se ubica superficialmente durante los primeros 40 días desde su emergencia (DDE), es afectado por la competencia de malezas (Beltrão, 1996;Salgado et al, 2002).…”

“…El algodón, presenta un crecimiento inicial lento (Freitas et al, 2006), metabolismo C 3 y un sistema radical que se ubica superficialmente durante los primeros 40 días desde su emergencia (DDE), es afectado por la competencia de malezas (Beltrão, 1996;Salgado et al, 2002). Por otra parte, las altas temperaturas y precipitaciones durante su desarrollo, favorecen la presencia de malezas (Brach, 2005;Ledda, 2005).…”

“…Pueden, además, ocasionar pérdidas de más del 90% en el rendimiento de fibra, por lo cual es necesario mantener el cultivo libre de malezas durante el período crítico de competencia (PCC). En siembras convencionales, el PCC se encuentra entre los 8 a 66 días desde la emergencia (DDE) (Beltrão, 2004;Freitas et al, 2006). En áreas de riego, como la zona estudiada, este período puede extenderse hasta los 80 DDE (Guimaraes et al, 2007).…”