Manejo da asma infantil: uma revisão narrativa

Abstract

Objetivo: Relatar dados relevantes sobre a asma na infância a fim de possibilitar o conhecimento sobre a doença, visto sua prevalência e importância no Brasil e no mundo. Revisão bibliográfica: A asma é uma doença crônica caracterizada pela inflamação duradoura das vias aéreas. Em se tratando dos fatores de risco, tem-se que por ser uma doença multifatorial, uma série de variáveis influenciam o desfecho do seu acometimento, como os fatores ambientais, pessoais e genéticos. No que concerne a fisiopatologia, é uma condição imunomediada por reações de hipersensibilidade envolvendo a Imunoglobulina E (IgE), a qual desencadeará uma cascata de reações inflamatórias que levam a degranulação de mastócitos e, consequentemente, a uma resposta patológica exacerbada afetando o fluxo aéreo de forma reversível, podendo ter amplo componente genético. Ademais, a farmacoterapia é dividida em dois grupos, o de medicamentos destinados à manutenção do fluxo aéreo regular e os de manejo sintomático. Considerações finais: A presente revisão narrativa apresentou o cenário atual dos estudos referentes à asma na infância, empenhando-se para contribuir com o conhecimento científico sobre os aspectos estudados nesse público até o momento.

Atualizações Em Promoção Da Saúde

“…Durante essa fase, o corpo passa por adaptações em vários sistemas, incluindo o respiratório, cardiovascular, ósseo e muscular. Como resultado, algumas condições médicas podem surgir, como anemia, doenças hipertensivas da gravidez, diabetes gestacional, infecções do trato urinário, sífilis, hepatite B, entre outras Sousa, 2022).…”

Imunidade e COVID-19: explorando fundamentos e perspectivas

“…A asma é uma doença respiratória crônica, imunomediada, inflamatória e altamente complexa, caracterizada pela obstrução das vias aéreas, resultando em uma limitação do fluxo aéreo, devido ao aumento do fluxo sanguíneo brônquico, vasodilatação, congestão e hiperpermeabilidade microvascular, com edema e líquido intraluminal (Alves et al, 2022;Lambrecht et al, 2019). A maioria dos pacientes asmáticos são atópicos e apresentam um padrão alérgico de inflamação das vias aéreas (Jhonston, 2020).…”

“…A asma pode se manifestar em qualquer idade, sendo mais comum durante o início da infância (Schramm Neto et al, 2022). O paciente asmático pode apresentar sintomas respiratórios, tais como sibilância, respiração rápida e curta, aperto no peito e tosse, que variam com o tempo e a intensidade, associados à variação do fluxo expiratório (Alves et al, 2022).…”

“…A abordagem não farmacológica envolve uma mudança no estilo de vida, pois o paciente terá de evitar os gatilhos (triggers) que desencadeiam as crises asmáticas (Rodrigues et al, 2021). Esses gatilhos podem ser os mais variados possíveis, como alérgenos inaláveis, infecções de via aérea superior (IVAS), mudanças abruptas do clima, exposição à fumaça de tabaco/outros irritantes, bem como estresse (Alves et al, 2022).…”

Fatores de risco e manejo da asma na infância

“…Dentre os fatores ambientais, é válido destacar os alérgenos, que compreendem ácaros, fungos, poluição e pelos provenientes de animais, capazes de desencadear inflamação das vias aéreas, provocando ou agravando a asma (ALVES, 2022). Além disso, identifica-se uma maior prevalência e agravamento do quadro em crianças e adolescentes expostas de maneira passiva ao fumo, em situações de A farmacoterapia objetiva a melhora sintomática e manutenção do fluxo respiratório, de forma que o tratamento de primeira linha consiste no uso de corticóides inalatórios (CI) e beta-2-agonistas.…”