Começar agradecendo é de praxe, mas gostaria de fazer desse momento uma reflexão e um relato de gratidão a pessoas e circunstâncias que a vida oportunamente me saudou. Entrar numa prática desconhecida nem sempre é uma tarefa simples e muitas vezes nem fácil, por isso quero agradecer imensamente a Martha Marandino, minha orientadora por ter me ofertado uma bolsa de pesquisa nos idos dos anos de 2005 para trabalhar em seu projeto A práxis educativa dos museus de ciências. Foi meu primeiro contato com o mundo da educação em museus e também com o GEENF, grupo de estudos liderado pela Martha e que me acolheu como uma novata mesmo sem ter à época nenhuma competência no assunto. Reconheço hoje que a entrada nesse grupo e o convívio com os membros ora antigos, ora novos, ora circulantes, ora apenas visitantes me abriu portas e me fez um membro de uma área que até então desconhecia por completo. De uma participação periférica a membro atuante, vivi na pele o que é fazer parte de uma prática que não dominava e, pude compreender que muitas coisas levam tempo para frutificar e que a habilidade em circular em áreas do conhecimento desconhecidas é mais suave com o apoio daqueles que já a detêm. Ainda não poderia deixar de citar, a amizade e o acolhimento tão característicos à personalidade dessa carioca, quase paulistana que tornam Martha Marandino uma pessoa de muitas qualidades, tanto acadêmicas como pessoais. O processo de aprender coletivamente, sem esses elementos estaria certamente fadado a não acontecer. Outra grande figura, amiga, e ótima profissional que me influenciou nos caminhos iniciais dessa tese e que me direcionou em certa medida à teoria de comunidades de prática é Alessandra Bizerra, que com seu exemplo de dedicação e raciocínio sempre astuto sempre foi fonte de inspiração a todos nós do GEENF. Em especial à Professora Madame Colette Dufresne-Tassé da Universidade de Montreal je vous remercie beaucoup pour votre soutien et pour votre générosité pendant mon séjour à Montréal. Igualmente, agradeço à Claire Lépine, coordenadora do educativo do Biodôme, e todos os profissionais dos setores educativos do Insectarium e do Jardin Botanique durante minha bolsa sanduíche em Montreal, Canadá. Ao Museu Paraense Emílio Goeldi pela possibilidade desse estudo e pela bela acolhida à minha passagem por aí. Muito obrigada a todos educadores e aos profissionais que me abriram as portas. Nomes? Bem, esses são muitos, do convívio acadêmico e pessoal, entre muitos se destacam pela força, bate papo, amizade, orientações, presença, exemplo, de tempos presentes e daqueles que já se foram: