Neste artigo, procurei reconstituir, ainda que em linhas gerais, a circulação do Methodo Zaba no Brasil, no início da década de 1870, buscando desvelar culturas e práticas escolares observáveis em diferentes espaços e regiões do país, a fim de problematizar a história da História como disciplina escolar, tendo em vista o que as apropriações do método revelam acerca das formas de ensinar conteúdos históricos nas escolas brasileiras, a partir da diversidade de experiências institucionais e de sujeitos individuais (FREITAS; OLIVEIRA, 2022), em um contexto marcado pela profissionalização docente (BORGES, 2021; GONDRA, 2018 e VIDAL; SILVA, 2012), pela emergência da indústria escolar em escala transnacional (MEDA, 2015 e ALCANTARA; VIDAL, 2022) e pela reorganização dos programas (BITTENCOURT, 2018b; DICK, 2001) e modernização dos métodos para ensinar história (SANTOS, 2021).