2017
DOI: 10.7213/rpa.v29i65.20035
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Lutos e lutas: Reestruturações familiares diante do câncer em uma criança/adolescente

Abstract: Este trabalho retrata um recorte de resultados de um estudo exploratório/descritivo, de abordagem qualitativa. Visa a compreender qual é a significação que os pais/cuidadores de crianças diagnosticadas com câncer atribuem às relações entre esse diagnóstico e a sua dinâmica familiar. Foram utilizadas técnicas de entrevistas semiestruturadas e grupos de discussões, constituídos por pais/cuidadores, acompanhantes das crianças e adolescentes durante a internação em um hospital público. O número de participantes da… Show more

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“…Essa divisão da família, devido às exigências impostas pelo tratamento, pode promover uma sensação de perda da filiação, uma vez que os pais tendem a sentirem-se responsáveis pela coesão familiar. Tal condição gera a sensação de impotência e o sentimento de que os cuidadores estão sendo negligentes e irresponsáveis (Quintana, Wottrich, Camargo, de Quadros Cherer e Ries, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Essa divisão da família, devido às exigências impostas pelo tratamento, pode promover uma sensação de perda da filiação, uma vez que os pais tendem a sentirem-se responsáveis pela coesão familiar. Tal condição gera a sensação de impotência e o sentimento de que os cuidadores estão sendo negligentes e irresponsáveis (Quintana, Wottrich, Camargo, de Quadros Cherer e Ries, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
“…O estudo de Quintana et al (2011) destacou que o papel de outros familiares se resume ao suporte afetivo e aos afazeres domésticos. Visto que as mães não se sentem confortáveis ao deixar outras pessoas cuidarem de seu filho, como mostra o estudo de Fontes et al (2019).…”
Section: Relacionamento Interpessoal Da Mulher-mãe Cuidadoraunclassified
“…Entretanto, dizer não basta, se não houver espaço para escuta qualificada e acolhimento. Nesse sentido, na assistência ao cuidador de criança com câncer, faz-se indispensável novos métodos que auxiliem na comunicação durante as fases do adoecimento ou mesmo nas fases do processo de morte e morrer (QUINTANA et al, 2011).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…O luto não começa necessariamente quando o paciente está morrendo, mas quando sinalizado o tratamento e prognóstico desfavorá-veis, há também uma perspectiva futura limitada da vida da criança decorrente da gravidade da doença, caracterizando o luto antecipatório. A vivência do luto antecipatório está ligada, ainda, ao processo de elaboração e assimilação das perdas, reais e/ou simbólicas, como do 'fi lho saudável', relacionadas a reações como a negação do diagnóstico e/ou tratamentos, que podem se intensifi car no processo de internação hospitalar (Quintana, Wottrich, Camargo, Cherer & Ries, 2011). A compreensão da formação das relações afetivas entre a criança e os pais, bem como do vínculo familiar constituído em torno do adoecimento, pode se confi gurar positivamente e favorecer um suporte a esse momento delicado (Gaino, Flauzino, Silva, & Teixeira, 2012).…”
Section: A Hospitalização E As Repercussões Emocionaisunclassified