<i>Bullying</i> no contexto escolar: avaliação de um programa de intervenção

As representações sociais dos docentes-profissionais de saúde sobre mediação do bullying escolar

“…O fenômeno se caracteriza por atitudes agressivas e multifacetadas, que podem se manifestar por violência física (socar, bofetear, espancar, chutar e empurrar), psicológica (intimidar, manipular, amedrontar), verbal (colocar apelidos e zombar) ou relacional (exclusão social, disseminação de fofoca e uso de tecnologia de informação e comunicação para causar algum dano -cyberbullying), por vezes, há dificuldade de adultos identificarem os conflitos dada sua manifestações, por vezes velada, denotando uma invisibilidade da violência simbólica (QUARANTA et al, 2020;OLIVEIRA et al, 2018;SAMPAIO, 2015;OLWEUS, 2013). Sobre a compreensão e tentativa de conceituar o bullying dos docentes/professores universitários, as falas a seguir convergem para suas percepções sobre o fenômeno bullying: "É uma prática violenta através de força física, psicológica ou até mesmo difamatória, que pode deixar a pessoa constrangida ou ameaçada, levando a consequências desastrosas para a vida do indivíduo."…”

“…A Psicologia, dentre elas, sugere a terapia e desenvolvimento de habilidades sociais, quer individuais, quer em grupos, e podem elevar a sensibilidade da criança/adolescente diante do fenômeno bullying (PUREZA, 2013). A enfermagem pode diagnosticar e conduzir intervenções com perspectiva de redução e rompimento do ciclo de violência nas escolas (SAMPAIO, 2015).…”

“…Física) "Não faço menção sobre o tema." (P34 -Nutrição) Estudos apontam a necessidade de se atuar na escola, com a perspectiva de reduzir o bullying por meio de estratégias pautadas no conceito de promoção da saúde e integralidade do cuidado, permitindo o protagonismo do estudante, no desenvolvimento de habilidades pessoais que os permita responderem de maneira positiva aos conflitos oriundos do bullying (MELLO et al, 2018;VIEIRA et al, 2020;SAMPAIO et al, 2015).…”

“…Segundo Sampaio (2015), Sleiman (2016) e Silva e cols. ( 2017) ao se pensar em um programa de intervenção, deve-se contemplar ações que aproximem o sujeito de um pensar crítico-reflexivo, por meio de atividades educativas, aulas, cartilhas, capacitação do docente e da equipe pedagógica, campanhas educativas, sensibilização dos pais, fortalecimento de testemunhas, ambientação, são bem aceitos.…”

“…São deferidas agressões psicológicas, verbais, físicas, isolamento e, por vezes, a situação acontece de maneira velada, exigindo dos profissionais da educação atributos que não lhes são próprios para identificar vítimas e agressores. Cabe salientar que para classificar as situações de conflito como bullying deve apresentar quatro características bem específicas: intenção do agente em ferir\ofender o alvo da agressão; repetição da agressão; presença de público observante; e aceitação do alvo em relação a ofensa (WENDT; CAMPOS; LISBOA, 2010;SAMPAIO, 2015;ZEQUINÃO et al 2016;ZEQUINÃO et al, 2017).…”