<b>Risk factors for mortality in Neonatal Intensive Care Unit: maternal age influence

Abstract

ABSTRACT. The study evaluated the influence of maternal age on the low birth weight (LBW), prematurity and deaths of newborns (NB). Was a descriptive, exploratory, retrospective and comparative study realized in Neonatal intensive care unit (NICU) of a university hospital in Brazil, with seven hundred six NB admitted in the NICU in the period of five years. The results showed high rate of childbirths of teenage mothers (27%). Among teenage mothers (193), 80% of their NB had low birth weight, and 84% were premature; and among adult mothers (513), 69% had low birth weight, and 77% were premature. During the study, 102 NB have died (mortality rate of 14.5%). The analysis of the relative risk (RR) of indicators -LBW (RR=1.75, CI95%=1.17-2.62, p < 0.006), prematurity (RR=1.60, CI95%=1.03-2.50, p < 0.03) -evidenced a higher probability of death for the NB from teenage mothers, with birth weight < 2500 grams or premature, than NB from adult mothers. In conclusion the outcome showed that the number of deaths during the neonatal period was not related to maternal age, but the prematurity and the low birth weight was.Keywords: maternal age, teenage pregnancy, newborns, high risk pregnancy, low birth weight, prematurity.Fatores de risco para mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: influência da idade materna RESUMO. Este trabalho investigou a influência da idade materna sobre o baixo peso ao nascer (BPN), prematuridade e morte em recém-nascidos (RN). Foi um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo e comparativo realizado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital universitário no Brasil. Foram incluídos no estudo setecentos e seis RN internados na UTIN, no período de cinco anos. Os resultados mostraram elevada taxa de partos de mães adolescentes (27%). Entre as mães adolescentes (193), 80% dos RN apresentaram baixo peso ao nascer, e 84% foram prematuros. Entre as mães adultas (513), 69% dos RN foram identificados com baixo peso ao nascer, e 77% prematuros. Durante o estudo, 102 RN foram a óbito, correspondendo a 14,5% de mortalidade. A análise do risco relativo (RR) dos indicadores baixo peso ao nascer (BPN) (RR = 1,75, IC95% = 1,17-2,62, p < 0,006) e prematuridade (RR = 1,60, IC95% = 1,03-2,50, p < 0,03) demonstrou uma maior probabilidade de morte para o RN de mães adolescentes, com peso de nascimento <2500 gramas ou prematuro, quando comparado aos RN de mães adultas. O trabalho mostrou que a prematuridade e o baixo peso ao nascer foram fatores determinantes para a mortalidade de RN, e que a mesma não foi relacionada à idade materna.Palavras-chave: idade materna, gravidez na adolescência, recém-nascidos, gravidez de alta de risco, baixo peso ao nascer, prematuridade.

Infant mortality: surveillance, epidemiological characteristics and spatial distribution pattern in Recife, Brazil

“…The Ministry of Health recommends six or more prenatal visits beginning in the first trimester of pregnancy (Domingues et al, 2015;Cardoso et al, 2016) for the potential of promoting women's health and the fetus, constituting a factor to protect the mother-baby dyad (Smith, Portela, & Marston, 2017). Diagnosis and timely treatment of diseases accompanied by adequate management may prevent premature births, increased risk of neonatal death and unnecessary costs for the health system and for the family (Vidal, Samico, Frias, & Hartz, 2011;Botura et al, 2018).…”

Correlações entre maternidade na adolescência e bebê prematuro e de baixo peso: uma revisão integrativa

“…Neste sentido, intensificar ações e estratégias eficazes de políticas de saúde e educação, que considerem o cenário sociocultural e a individualidade do "adolescer" e do "maternar", devem minimizar possíveis complicações da gravidez precoce e controlar as taxas de nascimento prematuro e de baixo peso (Botura et al, 2018). Estratégias como planejamento familiar, saúde sexual e reprodutiva, apresentam se como alternativas importantes de prevenção e promoção da saúde materno-infantil (Santos, Lara, Lima, Rocha, Rocha, Glória & Ribeiro, 2018).…”