<b> Perfil de enfermeiros (as) que atuam na saúde indígena e não indígena/ Profile of nurses who work in indigenous and non-indigenous health care

Abstract

Objetivo: O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil dos enfermeiros que atuam junto às populações indígena e não indígena do Alto Rio Negro, Estado do Amazonas. Método: Estudo de caráter quantitativo, com coleta de dados por meio de questionário aplicado a 84 enfermeiros, em sua maioria do sexo feminino, pardos, casados, cujas análises estatísticas de associação comparam os profissionais conforme forma de contrato. Resultados: Constatou-se que as principais diferenças entre os grupos referem-se à idade (P=0,043), contratação por Organização Não Governamental, contrato temporário para prestação de serviços e educação permanente (P=0,003). Esta última tem elevada frequência de oferta aos profissionais (80,9%). Destaca-se a variedade de formação complementar, em detrimento do campo da saúde da família e da saúde indígena (8,5% e 5,9%, respectivamente). Resultados: Indicam necessidade de reorientação quanto à formação e atuação dos profissionais, assim como o direcionamento de ações que considerem especificidades epidemiológicas, operacionais e culturais da população na região.

Estudo narrativo sobre a saúde do idoso na área indígena / Narrative study on the health of the elderly in the indigenous area

“…As atribuições dos profissionais de saúde, na assistência integral a saúde indígena necessita muito preparo para lidar com as dificuldades do paciente. O enfermeiro atua como gerenciador nos postos de atendimento em aldeias e desempenha papel de suma importância nas equipes multidisciplinares de saúde indígena, ou seja, a sua formação deve estar fundamentada em uma prática social que lhe compete em saber lidar com as especificidades técnicas e culturais dos povos 23 .…”

Saúde indígena em tempo de covid-19: o protagonismo da enfermagem

“…Além do contato direto com a comunidade, esses profissionais fazem a interlocução com os demais membros da equipe de saúde e mantêm diálogo com unidades de referência para atendimento dos indígenas no âmbito do SUS. Neste cenário, os profissionais de enfermagem também desenvolvem habilidades de gestão do cuidado (planejamento das intervenções, gestão de pessoal), de assistência (organização, execução e avaliação das práticas de enfermagem) e de ensino (práticas de educação permanente, educação em saúde nos âmbitos das comunidades locais, Polos-Base e DSEIs), levando em conta a diversidade étnica dos povos indígenas (6) .…”

Atividade educativa para o desenvolvimento de competências culturais de enfermeiras(os) que atuam na saúde indígena na Amazônia paraense

“…O que implicou numa intensificação da participação de indivíduos que já eram expressivamente representados na profissão, aqueles com idades acima do padrão previsto para cursar o ensino superior, casados, que se declararam negros e que cursaram o ensino médio em escola pública. Também não foi alterada a composição desse grupo quanto ao capital social, apesar da alteração no capital econômico(226).Portanto, é importante identificar, conhecer, compreender as dinâmicas e a interdependência dessa interseccionalidade, convergência de desigualdades ou tríplice inequidade que marca a profissão, especialmente na região norte, haja vista que os resultados que representam o Brasil é de uma enfermagem branca conforme estudo do Cofen, para combater a reprodução delas e percebê-las como um instrumento de luta política contra as múltiplas formas conjugadas de opressão(221).Quanto ao estado civil, os estudos se assemelham, pois as(os) enfermeiras(os) casadas ou em união estável são a maioria no perfil da enfermagem (50,7%), assim como as(os) enfermeiras(os) que atuam na saúde indígena no Amazonas (47,8%)(220) e que no nosso estudo representaram (11=57,8%) das(os) participantes. Quanto à faixa de idade da maioria das(os) enfermeiras (os) na pesquisa nacional está entre 36 a 50 anos (34,6%), o que se assemelha ao nosso estudo na mesma faixa de idade (12=63,4%) e na pesquisa com enfermeiras(os) na saúde indígena, cuja média de idade é de 35 anos (220).…”