2011
DOI: 10.5902/198464442910
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<b> A escola diante das culturas juvenis: reconhecer para dialogar </b>

Abstract: ResumoDiversas manifestações culturais presentes na cidade -e com baixa visibilidade no espaço escolar -têm os jovens como atores principais. Os jovens criam espaços próprios de socialização que se transformam em territórios culturalmente expressivos e nos quais diferentes identidades são elaboradas. A cultura se manifesta como espaço social privilegiado de práticas, representações, sím-bolos e rituais. A produção das identidades, além de demarcar territórios de sociabilidades e de práticas coletivas, põe em j… Show more

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“…Mesmo assim, ao pensarmos sobre a complexa relação que há entre a escola contemporânea e as culturas juvenis, ainda é possível identificarmos que, "para grande parte dos jovens, a instituição parece se mostrar distante dos seus interesses e necessidades" (Dayrell;Carrano, 2014, p. 102). Ao invés disso, a escola parece priorizar a identidade que caracteriza esse sujeito jovem apenas como um ser padronizado e homogeneizado: "o aluno" (Ramos do Ó; Costa, 2007;Martins;Carrano, 2011;Sousa;Vargas, 2022). Suprimindo a condição juvenil desse aluno, torna-se mais fácil avaliá-lo e conceituá-lo, restando aos que não se ajustam a modelos padronizados a exclusão e rotulações (Sousa;Vargas, 2022), o que vai ao encontro do que relata Gwirtz e Larrondo (2006, p. 157): "essa ficção pedagógica supunha que na escola um aluno era um mero possuidor de conhecimento e razão e não uma 'criança' ou 'adolescente', como sujeitos portadores de interesses, emoções e particularismos sociais" 6 .…”
Section: De Acordo Com Gwirtz E Larrondounclassified
“…Mesmo assim, ao pensarmos sobre a complexa relação que há entre a escola contemporânea e as culturas juvenis, ainda é possível identificarmos que, "para grande parte dos jovens, a instituição parece se mostrar distante dos seus interesses e necessidades" (Dayrell;Carrano, 2014, p. 102). Ao invés disso, a escola parece priorizar a identidade que caracteriza esse sujeito jovem apenas como um ser padronizado e homogeneizado: "o aluno" (Ramos do Ó; Costa, 2007;Martins;Carrano, 2011;Sousa;Vargas, 2022). Suprimindo a condição juvenil desse aluno, torna-se mais fácil avaliá-lo e conceituá-lo, restando aos que não se ajustam a modelos padronizados a exclusão e rotulações (Sousa;Vargas, 2022), o que vai ao encontro do que relata Gwirtz e Larrondo (2006, p. 157): "essa ficção pedagógica supunha que na escola um aluno era um mero possuidor de conhecimento e razão e não uma 'criança' ou 'adolescente', como sujeitos portadores de interesses, emoções e particularismos sociais" 6 .…”
Section: De Acordo Com Gwirtz E Larrondounclassified
“…Na literatura especializada, a partir dos anos 1990, é possível perceber na Região a ocorrência de uma ampliação e diversificação de estudos acadêmicos ou institucionais que tematizavam a vida juvenil e os jovens, a partir de novas chaves interpretativas e abordagens metodológicas. Ao lado das produções que deram continuidade a investigação das experiências juvenis e seus processos de inclusão, exclusão ou inclusão marginal nas esferas institucionais dos direitos da cidadania e dos direitos humanos, nas áreas das ciências sociais e dos estudos socioculturais latinoamericanos têm-se a emergência de trabalhos dedicados à juventude e as formas de agregação, de expressão cultural e representação juvenil no espaço público (REGUILLO CRUZ, 2000;SPOSITO, 2002, FREITAS, 2005ISLA, 2006;FEIXA, 2003;CARRANO, 2011).…”
Section: Os Estudos Sobre As Culturas Juvenis Na América Latina E No ...unclassified
“…Em trabalhos anteriores, já se sublinhou que nas décadas finais do Século XX, no Brasil, tal como o ocorreu em distintas realidades nacionais latino-americanas, mais nos domínios da sociologia e da antropologia e menos na área da pesquisa educacional, pesquisadores diversificaram os modos de tematização da juventude e as formas de agir coletivo dos jovens brasileiros dos setores populares e médios do meio urbano, a partir de indagações e aportes teórico-metodológicos dos estudos sobre as gangues, as tribos urbanas, as galeras 5 , as culturas 6 , subculturas, póssubculturas 7 e da ação coletiva dos novos movimentos sociais. SPOSITO, 2009;CARRANO, 2011;SPOSITO, ALMEIDA, CORROCHANO, 2020).…”
Section: Os Estudos Sobre As Culturas Juvenis Na América Latina E No ...unclassified
“…Para Libâneo (2013), o debate em torno da delimitação de campo de estudo da didática, do desenvolvimento do seu campo investigativo e do seu significado e papel na formação profissional de professores continua em ebulição. O autor aponta que a história da didática passou por diversas fases, na maioria das vezes influenciada pela concepção de educação e pelas tendências pedagógicas incorporadas ao universo escolar.…”
Section: De Uma Didática Instrumental Para Uma Didática Multidimensionalunclassified