“…Neste contexto, a lombalgia é definida como uma dor e desconforto, tipicamente localizada na região posterior, entre a margem inferior das últimas costelas e as pregas glúteas, sendo frequentemente acompanhada por dor em um ou ambos os membros inferiores, sendo a dor lombar crónica uma condição médica complexa, heterogénea que abrange uma vasta multiplicidade de sintomas, sendo uma causa frequente de morbidade e de incapacidade (4). Contudo, uma historia clinica que refira a existência de dor que irradia para o membro inferior, o diagnóstico clínico passa a ser lombociatalgia, que pode ser de origem radicular (exemplo: compressão por hérnia de disco) ou referida (exemplo: dor miofascial), tendo como principais etiologias a protrusão discal, a hérnia de disco, a estenose de canal vertebral, a síndrome pós-laminectomia e a síndrome do piriforme (5). Nos pacientes com perturbações do sistema músculo-esquelético, especialmente nos membros inferiores e na região lombar, uma das consequências mais frequentes é a imobilidade física, motivando grave comprometimento na realização das atividades de vida diárias, resultando num elevado grau de dependência, conduzindo a um grande desafio (6), até porque, em âmbito mundial, a dor crónica traduz uma tendência cada vez mais crescente.…”