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Vivemos em uma época de grandes evoluções, principalmente as que envolvem dispositivos móveis sem fio, como smartphones, tablets, notebooks e celulares em geral; sua ascensão e popularização acarretaram mudanças em praticamente todas as ramificações da sociedade. Graças ao grande e veloz avanço dos sistemas operacionais móveis, como também das evoluções ocorridas no campo da internet, um mundo de possibilidades se abriu; o planeta ficou pequeno diante da facilidade de acesso aos mais diversos tipos de conteúdos. Atualmente podemos presenciar essa revolução tecnológica móvel pela palma de nossas mãos, além dos aplicativos, há programas, sites, blogs, canais e uma infinidade de soluções para as mais abundantes necessidades do ser humano. Esses dispositivos móveis, hoje presentes em nossas vidas de forma indelével e até mesmo viciante que chega ao ponto de ser muito difícil sairmos de casa sem estarmos acompanhados por um celular, aliás, muito penoso ficarmos dentro de nossas residências longe de um equipamento eletrônico. É comum, ao andarmos pelas ruas, shoppings, bares, casa de espetáculos, teatros, cinemas, hospitais e escolas, observarmos pessoas das mais diferentes faixas etárias conectadas a uma rede móvel, como também está ficando comum o absurdo de assistirmos motoristas dirigindo e conversando ao celular. O termo célula significa as unidades estruturais dos seres vivos e o nome aparelho celular nunca teve sua definição tão apropriada quanto nesta época em que vivemos; praticamente uma parte de metal, plástico e vidro em nosso corpo, constituindo, metaforicamente falando, uma unidade estrutural do nosso orgânico corpo. Ficam desvendados o motivo e os meios dessa revolução ofertada pelos dispositivos móveis em nossa sociedade ao verificarmos o quanto nossas ações outrora efetuadas de uma maneira, agora, executadas de forma bem dissemelhante. Podemos perceber que as principais áreas que movem a sociedade, como alimentação, compras, cinema, música, livros, jogos, relacionamentos, entidades bancárias, investimentos, vestuário e aprendizagem sofreram impactos derivados dessa evolução tecnológica, que estão transformando drasticamente o cotidiano das pessoas. Essa modernidade revela uma sociedade que procura agilidade, praticidade e novidades na maioria das áreas citadas no parágrafo anterior. Pela tela de um celular é possível fazer o pedido de uma refeição, ouvir sua música preferida, fazer pesquisas, conversar com alguém, comprar aquele tênis que entrou em promoção, fazer serviços bancários, enviar fotos, áudios e vídeos, tudo em um curto intervalo de tempo e sentado em seu sofá ou fazendo uma caminhada. Todo esse sucesso dos dispositivos móveis pode ser explicado na comunicação multimídia condensada nas três formas principais de comunicação: a oral, a escrita e a visual (BRIGGS; BURK, 2006). Diante desse contexto, a educação também é uma das áreas influenciadas, tanto em aspectos positivos quanto em aspectos negativos do avanço tecnológico dos dispositivos móveis. Os jovens são o grupo que se familiariza mais rapidamente com os novos meios de comunicação e tecnologias digitais; isto acontece desde a geração Y. Segundo Jordão (2016), a noção de geração permite a referência ao conjunto de pessoas nascidas no mesmo período de tempo, com seus respectivos estímulos culturais, sociais e tecnológicos. Conforme o autor, atualmente quatro gerações coexistem no mercado de trabalho: a) Baby Bommers; b) Geração X; c) Geração Y; e d) Geração Z. A figura 1 representa este desenvolvimento. Ressaltando que ainda existem duas gerações que não foram citadas, pois não fazem parte do grupo de interesse dessa pesquisa. São os Veteranos, nascidos entre 1920 e 1940, e a Geração Alpha, com os nascidos depois de 2010. FIGURA 1: Evolução das gerações. Fonte: Jordão (2016). Segundo Viegas (2015), a geração alpha será a primeira a vivenciar um novo sistema escolar, personalizado, autônomo, híbrido, baseado em projetos, com foco no aluno e não no conteúdo. A forma pela qual nossos jovens se relacionam com os dispositivos móveis está alterando radicalmente o modo de aprender, ensinar, relacionar e organizar não apenas o mundo externo, mas também o ambiente escolar. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), veiculada pela Folha de São Paulo (2018), na qual estudantes subestimam o tempo gasto diariamente em seus aparelhos celulares, concluiu que a cada 100 minutos diários dedicados ao celular, faz com que estudantes recuem 6,3 pontos em uma escala que vai de 0 a 100, e isso, pode ser o suficiente para tirá-los da lista dos cinco melhores alunos de uma classe. O desafio da educação frente a essas novas tecnologias atinge as portas de nossas escolas. O docente que não conseguir, pelo menos, tentar acompanhar essa geração extremamente conectada, corre o risco de ficar ultrapassado. Talvez o momento da tradicional tensão entre professores e tecnologias educacionais terá que chegar ao fim. Os dispositivos móveis praticamente são oniscientes, não é possível ignorá-los, professores devem ter em mente que há muitas possibilidades de utilização dos mesmos para fins pedagógicos. Devemos agir correlacionando dispositivo móvel com aprendizagem móvel, também conhecido como Mobile Learning. Necessitamos explorar seus conceitos, técnicas, práticas, descobrir vantagens e desvendar tendências, de forma que o docente se sinta confiante para romper a barreira do ensino atual para um modelo moderno, dinâmico e intrínseco, ao que chamamos de revolução 4.0. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (2020), a revolução 4.0 se caracteriza por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico. As principais tecnologias que possibilitam essa fusão são a Manufatura Aditiva, a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas e os Sistemas Ciber Físico. Ao pensarmos desta forma, tentamos provocar no professor uma mudança de atitude frente aos dispositivos móveis e sua consequente aprendizagem móvel, de forma que as críticas negativas vão perdendo espaço para críticas positivas e para as novas construções de práticas e saberes. Ciente dessa importância do aprendizado móvel, a ideia dessa pesquisa surgiu basicamente dentro da sala dos professores de uma escola estadual de Minas Gerais. Como professor da Educação Básica, enfrentava um desconforto muito grande em relação ao uso indiscriminado do celular e outros dispositivos móveis na sala de aula, reclamações infindáveis que refletiam a angústia dos docentes e certa ausência de conhecimentos das novas práticas frente à aprendizagem móvel, o Mobile Learning. Como as aulas ofertadas por este professor pesquisador estavam basicamente voltadas para o ensino médio em turmas do primeiro ano, no qual o conteúdo funções é predominante em boa parte do ano letivo, foi natural que o problema de pesquisa se formulasse da seguinte maneira: De que maneira o Mobile Learning pode contribuir na formação do professor de matemática acerca do estudo de funções? Essa pesquisa tem como objetivo geral analisar as contribuições do Mobile Learning na formação de professores de matemática, considerando o conteúdo de funções nas produções científico-acadêmicas (dissertações e teses) publicadas no período de 2014 a 2018, no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esta delimitação de tempo se deve principalmente pelo fato deste mestrando iniciar o curso em 2018, aliado ao motivo que assuntos de cunho tecnológicos evoluem muito rápido, nesta perspectiva optamos no recorte de cinco anos. Para alcançarmos este objetivo geral, foram determinados os seguintes objetivos específicos: (1) identificar as contribuições que a aprendizagem móvel trazem na formação do professor; (2) especificar as contribuições do uso dos dispositivos móveis no processo de ensino das funções; (3) compreender o currículo base comum do ensino médio referente à proposta de funções; (4) investigar as contribuições, bem como as dificuldades encontradas no processo de formação de professores; (5) prospectar a formação docente em relação ao Mobile Learning por meio do produto educacional; e (6) validar o produto educacional por meio do estudo, reflexão e interação com os professores pesquisados. A metodologia assumida possui um caráter de pesquisa documental. A análise bibliográfica tem com razão principal discutir as produções acadêmicas, teses e dissertações consultadas no banco de dados da CAPES, que ensejam o uso do m-learning na formação do professor de matemática no estudo das funções. A análise qualitativa dessas produções acadêmicas se dará pela contribuição do Estado da Arte, que segundo Marim (2011), tem como objetivo a sistematização da produção de uma determinada área do conhecimento. Este trabalho científico tem como produto final um Guia Prático, que a partir das dissertações analisadas, extraímos contribuições à luz da identificação dos principais teóricos, aplicativos, práticas, programas, formações e propostas concretas que auxiliam a formação docente no âmbito do Mobile Learning. Essa dissertação de mestrado está dividida em cinco capítulos, precedidos pela trajetória acadêmica e profissional do pesquisador e introdução. Após os capítulos, seguem as considerações, referências e apêndices. O capítulo 1, intitulado de Mobile Learning: história, conceitos e dimensões, direciona o processo investigativo dessa pesquisa. Iremos discutir as origens do Mobile Learning, seus conceitos, o contexto sala de aula, sua relação com a matemática e o ensino de funções. Abordaremos a importância da escolha do conteúdo Funções e como este conteúdo está organizado curricularmente por meio de documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No capítulo 2, Formação docente acerca do Mobile Learning, discutiremos a forma que os professores têm refletido sua prática diante dos avanços das tecnologias móveis, como ocorre seu envolvimento nesse processo e quais ações promovidas pelos governos e pesquisadores favorecem a formação continuada. No capítulo 3, intitulado de Estado da Arte: reflexão, percurso e produções científicas, abordaremos a metodologia, esclarecendo os passos efetuados no decorrer da investigação. Nesta etapa, faremos uma análise por meio do Estado da Arte, que é definido como o nível mais alto de produção de um determinado tema. Essa metodologia, embasada em eixos norteadores, irá apontar o que está sendo desenvolvido na área do Mobile Learning nas dissertações coletadas na pesquisa. O capítulo 4, Análise de Dados, está respaldado nos estudos realizados na construção da fundamentação teórica. Compararemos os conceitos e analisaremos as hipóteses das literaturas, visando apresentar os resultados obtidos e contrapondo sua solidez em relação à questão norteadora dessa pesquisa. Nas considerações finais, sintetizamos os resultados obtidos, explicitamos se os objetivos foram alcançados, identificamos pontos que auxiliam futuras pesquisas, elencamos a importância da contribuição do Mobile Learning para a formação de professores e apontamos a relevância da pesquisa para o meio acadêmico e profissional da área em estudo.
Vivemos em uma época de grandes evoluções, principalmente as que envolvem dispositivos móveis sem fio, como smartphones, tablets, notebooks e celulares em geral; sua ascensão e popularização acarretaram mudanças em praticamente todas as ramificações da sociedade. Graças ao grande e veloz avanço dos sistemas operacionais móveis, como também das evoluções ocorridas no campo da internet, um mundo de possibilidades se abriu; o planeta ficou pequeno diante da facilidade de acesso aos mais diversos tipos de conteúdos. Atualmente podemos presenciar essa revolução tecnológica móvel pela palma de nossas mãos, além dos aplicativos, há programas, sites, blogs, canais e uma infinidade de soluções para as mais abundantes necessidades do ser humano. Esses dispositivos móveis, hoje presentes em nossas vidas de forma indelével e até mesmo viciante que chega ao ponto de ser muito difícil sairmos de casa sem estarmos acompanhados por um celular, aliás, muito penoso ficarmos dentro de nossas residências longe de um equipamento eletrônico. É comum, ao andarmos pelas ruas, shoppings, bares, casa de espetáculos, teatros, cinemas, hospitais e escolas, observarmos pessoas das mais diferentes faixas etárias conectadas a uma rede móvel, como também está ficando comum o absurdo de assistirmos motoristas dirigindo e conversando ao celular. O termo célula significa as unidades estruturais dos seres vivos e o nome aparelho celular nunca teve sua definição tão apropriada quanto nesta época em que vivemos; praticamente uma parte de metal, plástico e vidro em nosso corpo, constituindo, metaforicamente falando, uma unidade estrutural do nosso orgânico corpo. Ficam desvendados o motivo e os meios dessa revolução ofertada pelos dispositivos móveis em nossa sociedade ao verificarmos o quanto nossas ações outrora efetuadas de uma maneira, agora, executadas de forma bem dissemelhante. Podemos perceber que as principais áreas que movem a sociedade, como alimentação, compras, cinema, música, livros, jogos, relacionamentos, entidades bancárias, investimentos, vestuário e aprendizagem sofreram impactos derivados dessa evolução tecnológica, que estão transformando drasticamente o cotidiano das pessoas. Essa modernidade revela uma sociedade que procura agilidade, praticidade e novidades na maioria das áreas citadas no parágrafo anterior. Pela tela de um celular é possível fazer o pedido de uma refeição, ouvir sua música preferida, fazer pesquisas, conversar com alguém, comprar aquele tênis que entrou em promoção, fazer serviços bancários, enviar fotos, áudios e vídeos, tudo em um curto intervalo de tempo e sentado em seu sofá ou fazendo uma caminhada. Todo esse sucesso dos dispositivos móveis pode ser explicado na comunicação multimídia condensada nas três formas principais de comunicação: a oral, a escrita e a visual (BRIGGS; BURK, 2006). Diante desse contexto, a educação também é uma das áreas influenciadas, tanto em aspectos positivos quanto em aspectos negativos do avanço tecnológico dos dispositivos móveis. Os jovens são o grupo que se familiariza mais rapidamente com os novos meios de comunicação e tecnologias digitais; isto acontece desde a geração Y. Segundo Jordão (2016), a noção de geração permite a referência ao conjunto de pessoas nascidas no mesmo período de tempo, com seus respectivos estímulos culturais, sociais e tecnológicos. Conforme o autor, atualmente quatro gerações coexistem no mercado de trabalho: a) Baby Bommers; b) Geração X; c) Geração Y; e d) Geração Z. A figura 1 representa este desenvolvimento. Ressaltando que ainda existem duas gerações que não foram citadas, pois não fazem parte do grupo de interesse dessa pesquisa. São os Veteranos, nascidos entre 1920 e 1940, e a Geração Alpha, com os nascidos depois de 2010. FIGURA 1: Evolução das gerações. Fonte: Jordão (2016). Segundo Viegas (2015), a geração alpha será a primeira a vivenciar um novo sistema escolar, personalizado, autônomo, híbrido, baseado em projetos, com foco no aluno e não no conteúdo. A forma pela qual nossos jovens se relacionam com os dispositivos móveis está alterando radicalmente o modo de aprender, ensinar, relacionar e organizar não apenas o mundo externo, mas também o ambiente escolar. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), veiculada pela Folha de São Paulo (2018), na qual estudantes subestimam o tempo gasto diariamente em seus aparelhos celulares, concluiu que a cada 100 minutos diários dedicados ao celular, faz com que estudantes recuem 6,3 pontos em uma escala que vai de 0 a 100, e isso, pode ser o suficiente para tirá-los da lista dos cinco melhores alunos de uma classe. O desafio da educação frente a essas novas tecnologias atinge as portas de nossas escolas. O docente que não conseguir, pelo menos, tentar acompanhar essa geração extremamente conectada, corre o risco de ficar ultrapassado. Talvez o momento da tradicional tensão entre professores e tecnologias educacionais terá que chegar ao fim. Os dispositivos móveis praticamente são oniscientes, não é possível ignorá-los, professores devem ter em mente que há muitas possibilidades de utilização dos mesmos para fins pedagógicos. Devemos agir correlacionando dispositivo móvel com aprendizagem móvel, também conhecido como Mobile Learning. Necessitamos explorar seus conceitos, técnicas, práticas, descobrir vantagens e desvendar tendências, de forma que o docente se sinta confiante para romper a barreira do ensino atual para um modelo moderno, dinâmico e intrínseco, ao que chamamos de revolução 4.0. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (2020), a revolução 4.0 se caracteriza por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico. As principais tecnologias que possibilitam essa fusão são a Manufatura Aditiva, a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas e os Sistemas Ciber Físico. Ao pensarmos desta forma, tentamos provocar no professor uma mudança de atitude frente aos dispositivos móveis e sua consequente aprendizagem móvel, de forma que as críticas negativas vão perdendo espaço para críticas positivas e para as novas construções de práticas e saberes. Ciente dessa importância do aprendizado móvel, a ideia dessa pesquisa surgiu basicamente dentro da sala dos professores de uma escola estadual de Minas Gerais. Como professor da Educação Básica, enfrentava um desconforto muito grande em relação ao uso indiscriminado do celular e outros dispositivos móveis na sala de aula, reclamações infindáveis que refletiam a angústia dos docentes e certa ausência de conhecimentos das novas práticas frente à aprendizagem móvel, o Mobile Learning. Como as aulas ofertadas por este professor pesquisador estavam basicamente voltadas para o ensino médio em turmas do primeiro ano, no qual o conteúdo funções é predominante em boa parte do ano letivo, foi natural que o problema de pesquisa se formulasse da seguinte maneira: De que maneira o Mobile Learning pode contribuir na formação do professor de matemática acerca do estudo de funções? Essa pesquisa tem como objetivo geral analisar as contribuições do Mobile Learning na formação de professores de matemática, considerando o conteúdo de funções nas produções científico-acadêmicas (dissertações e teses) publicadas no período de 2014 a 2018, no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esta delimitação de tempo se deve principalmente pelo fato deste mestrando iniciar o curso em 2018, aliado ao motivo que assuntos de cunho tecnológicos evoluem muito rápido, nesta perspectiva optamos no recorte de cinco anos. Para alcançarmos este objetivo geral, foram determinados os seguintes objetivos específicos: (1) identificar as contribuições que a aprendizagem móvel trazem na formação do professor; (2) especificar as contribuições do uso dos dispositivos móveis no processo de ensino das funções; (3) compreender o currículo base comum do ensino médio referente à proposta de funções; (4) investigar as contribuições, bem como as dificuldades encontradas no processo de formação de professores; (5) prospectar a formação docente em relação ao Mobile Learning por meio do produto educacional; e (6) validar o produto educacional por meio do estudo, reflexão e interação com os professores pesquisados. A metodologia assumida possui um caráter de pesquisa documental. A análise bibliográfica tem com razão principal discutir as produções acadêmicas, teses e dissertações consultadas no banco de dados da CAPES, que ensejam o uso do m-learning na formação do professor de matemática no estudo das funções. A análise qualitativa dessas produções acadêmicas se dará pela contribuição do Estado da Arte, que segundo Marim (2011), tem como objetivo a sistematização da produção de uma determinada área do conhecimento. Este trabalho científico tem como produto final um Guia Prático, que a partir das dissertações analisadas, extraímos contribuições à luz da identificação dos principais teóricos, aplicativos, práticas, programas, formações e propostas concretas que auxiliam a formação docente no âmbito do Mobile Learning. Essa dissertação de mestrado está dividida em cinco capítulos, precedidos pela trajetória acadêmica e profissional do pesquisador e introdução. Após os capítulos, seguem as considerações, referências e apêndices. O capítulo 1, intitulado de Mobile Learning: história, conceitos e dimensões, direciona o processo investigativo dessa pesquisa. Iremos discutir as origens do Mobile Learning, seus conceitos, o contexto sala de aula, sua relação com a matemática e o ensino de funções. Abordaremos a importância da escolha do conteúdo Funções e como este conteúdo está organizado curricularmente por meio de documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No capítulo 2, Formação docente acerca do Mobile Learning, discutiremos a forma que os professores têm refletido sua prática diante dos avanços das tecnologias móveis, como ocorre seu envolvimento nesse processo e quais ações promovidas pelos governos e pesquisadores favorecem a formação continuada. No capítulo 3, intitulado de Estado da Arte: reflexão, percurso e produções científicas, abordaremos a metodologia, esclarecendo os passos efetuados no decorrer da investigação. Nesta etapa, faremos uma análise por meio do Estado da Arte, que é definido como o nível mais alto de produção de um determinado tema. Essa metodologia, embasada em eixos norteadores, irá apontar o que está sendo desenvolvido na área do Mobile Learning nas dissertações coletadas na pesquisa. O capítulo 4, Análise de Dados, está respaldado nos estudos realizados na construção da fundamentação teórica. Compararemos os conceitos e analisaremos as hipóteses das literaturas, visando apresentar os resultados obtidos e contrapondo sua solidez em relação à questão norteadora dessa pesquisa. Nas considerações finais, sintetizamos os resultados obtidos, explicitamos se os objetivos foram alcançados, identificamos pontos que auxiliam futuras pesquisas, elencamos a importância da contribuição do Mobile Learning para a formação de professores e apontamos a relevância da pesquisa para o meio acadêmico e profissional da área em estudo.
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