Mythos in Mythenloser Gesellschaft 1993
DOI: 10.1515/9783110974812.44
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Looking (harder) for Roman myth: Dumézil, declamation and the problems of definition

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“…Essa função prática aliada àquela colisão entre velho e novo, entre assuntos do drama que são retrabalhados na declamação, encontram respaldo na interpretação que Mary Beard (1993) nos fornece a respeito dos temas das declamações, um elemento integrante da mithopoesis romana, presente no conhecimento e no imaginário romano. Para Beard (1993, p. 56, grifo da autora, tradução nossa) 25 , Eles (os temas) constroem um mundo fictício de 'contos tradicionais' para negociar e renegociar as regras fundamentais da sociedade romana; eles 'naturalizam a arbitrariedade' dessas regras, colocando-as no contexto de sanções legais; eles oferecem uma visão de autoridade superior -definida não em termos de intervenção divina, mas em termos da sanção social do direito romano; eles fornecem foco para a reapresentação e constante reresolução de centrais conflitos humanos romanos que os regulamentos sociais cotidianos não resolvem (e não podem fazê-lo); eles oferecem uma arena para aprender, praticar e lembrar o que é ser e pensar romano.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…Essa função prática aliada àquela colisão entre velho e novo, entre assuntos do drama que são retrabalhados na declamação, encontram respaldo na interpretação que Mary Beard (1993) nos fornece a respeito dos temas das declamações, um elemento integrante da mithopoesis romana, presente no conhecimento e no imaginário romano. Para Beard (1993, p. 56, grifo da autora, tradução nossa) 25 , Eles (os temas) constroem um mundo fictício de 'contos tradicionais' para negociar e renegociar as regras fundamentais da sociedade romana; eles 'naturalizam a arbitrariedade' dessas regras, colocando-as no contexto de sanções legais; eles oferecem uma visão de autoridade superior -definida não em termos de intervenção divina, mas em termos da sanção social do direito romano; eles fornecem foco para a reapresentação e constante reresolução de centrais conflitos humanos romanos que os regulamentos sociais cotidianos não resolvem (e não podem fazê-lo); eles oferecem uma arena para aprender, praticar e lembrar o que é ser e pensar romano.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Essas histórias, independentemente da sua ficcionalidade e do seu valor educacional, possuem um valor social, por divulgar, como assegura Beard (1993), que declamação é debate sobre problemas, é negociação sem fim porque nenhuma das partes sairá vencedora. Arquitetadas com problemas que poderiam ser comuns a qualquer família romana (deserdação de um filho, envenenamento de um membro familiar, traições entre cônjuges) e, às vezes, envolver figuras históricas, as declamações mostram que os mitos romanos não eram meramente exemplares, mas eram reguladores e, ao mesmo tempo, ajudavam os jovens romanos a construir sua própria identidade e a marcar sua posição dentro da família e da sociedade.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…3 Certainly, post-classical thinkers (including scholars of contemporary rhetoric and pedagogy) have described such a process of deliberating through arguing opposing sides and through meeting the challenges of contradiction as an extremely productive route to moral understanding. See especially Beard (1993) on declamation as Roman myth-making, Gunderson (2003) and Langlands (2006) ch. Exempla are more usually understood as historical narrative stripped bare of almost all historical context in order to make a specific moral point, 5 leaving only the bare bones of the story and seeking to convey a moral message which is unequivocal.…”
Section: Introductionmentioning
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“…Nada tão distinto do que encontramos nas outras três coletâneas de declamações latinas. Quanto a esse conjunto de temas que parece distanciar-se da realidade, Bloomer (2007, p. 305) Beard (1993) que propõe uma leitura das declamações como uma importante parte do que a autora chama de mito-poesia (mythopoesis) romana. Para Beard (1993, p. 54), as declamações são muito mais do que meros exercícios declamatórios, uma vez que nos fornecem um retrato da vida social e cultural da elite romana dos primeiros séculos da era comum, ainda que não resgatem, em sua completude, um cenário da vida real, mas aquele de um mundo fictício construído a partir dos conflitos familiares e dos problemas de ordem pública.…”
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