Long-term Followup of Surgically Treated Knee Dislocations: Stability Restored, but Arthritis Is Common

Abstract

Background Surgical treatment of knee dislocations is intended to correct the anatomic injury and restore knee stability and patient function. Several studies have shown successful results with surgical treatment of knee dislocations with up to 10 years of followup, but longer-term studies are uncommon. Questions/purposes We evaluated patients treated surgically for knee dislocations at 10-year followup to assess (1) knee stability; (2) return to preinjury level of function; (3) development of arthrosis; and (4) range of motion (ROM) loss. Methods This study was a retrospective review of 127 combined PCL, ACL, and medial and/or lateral side reconstructions performed by a single surgeon (GCF) between 1990 and 2008. Of these, 44 were available for clinical and functional evaluation (35%) at a minimum 5-year followup. Inclusion criteria were combined PCL/ACL plus medial and/or lateral side reconstruction. Evaluation methods included arthrometer measurements, stress radiography, knee ligament rating and activity scales (Lysholm and Tegner), plain radiographs with osteoarthritic assessment, and physical examination. Results Of the 44 patients, there were nine ACL/PCL medial, 22 ACL/PCL lateral, and 13 ACL/PCL mediolateral reconstructions. Followup was at a minimum of 5 years (mean, 10 years; range, 5-22 years). The mean age at the time of injury was 31 years with a range of 13 to 65 years. The mean arthrometer-measured side-to-side differences were as follows: PCL screen, 1.9 mm; corrected posterior, 2.4 mm; corrected anterior, 0.8 mm; and anterior displacement at 30°of knee flexion, 1.7 mm. Stress radiographic measurements at 90°of knee flexion revealed a mean side-to-side difference of 1.9 mm. Mean Lysholm, and Tegner scores were 84 of 100 and 4

Uso do fixador externo articulado no tratamento cirúrgico da instabilidade multiligamentar crônica do joelho

“…A luxação do joelho é uma lesão grave, causada normalmente por um trauma de alta energia (acidentes de carro ou moto, quedas de altura e, com menos frequência, por trauma esportivo) (14) . Classicamente, a luxação do joelho é definida como a perda completa da congruência articular entre o fêmur e a tíbia, sendo classificada pela direção em que ocorre (7) .…”

“…Esta lesão é considerada grave, tanto por causa da grande associação com lesões vasculares e neurológicas, que podem inclusive levar à necessidade de amputação do membro (17,18) , mas, sobretudo, pela dificuldade em se obter um bom resultado funcional, mesmo após o tratamento de todas as lesões ligamentares, o que a faz ser, com frequência, devastadora (14,19,20) .…”

“…As principais causas desses resultados não favoráveis dos pacientes que sofreram luxação são: a instabilidade residual, a diminuição da amplitude de movimento e a artrose pós-traumática, pois todas essas condições concorrem para provocar também dor e outros sintomas que deterioram a percepção subjetiva da função do joelho pelos pacientes (13,14) .…”

“…Em 2014, Fanelli et al (14) avaliam pacientes com lesão multiligamentar após longo tempo de seguimento pós-operatório e constatam que os resultados de melhora da função e da estabilidade mantêm-se, mas, observam o desenvolvimento precoce de artrose.…”

“…Na avaliação do paciente que sofreu luxação aguda do joelho estas complicações devem ser prontamente diagnosticadas. (14,34) .…”