2006
DOI: 10.11606/issn.2237-1184.v0i9p16-29
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Literatura para todos

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“…Destaco ao mesmo tempo que, apesar de já ter também, pelas minhas próprias mãos, citado o nome do crítico que gera a própria tensão entre os organizadores do volume dedicado à obra de tal pensador, a memória do movimento que o nome e o legado produzido por Candido voltarão a aparecer em alguns outros momentos desse texto enquanto se busca pensar o que está em jogo, na crítica e na escola uspiana da crítica literária, quando a mesma volta seus olhares para si, ainda mais dentro de sua própria casa. Ou seja, se estamos, entre críticos, debatendo não só a crítica, o que se tentará observar são certas possibilidades do que a própria crítica busca, ao retomar certa consideração a partir de vocabulários jurídicos, impedir, não trazer à tona, ou tratar como, se não irrealizável, ainda que já presente na própria academia (como ressaltaram Pilati; Corpas e Araújo [2017]), no mínimo condenável, que deveria ser neutralizado, e o que isso também poderia dizer a respeito da função da crítica da crítica (caso ela ainda seja possível até o fim do argumento).…”
Section: Antonio Candido "Literatura E Subdesenvolvimento"unclassified
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“…Destaco ao mesmo tempo que, apesar de já ter também, pelas minhas próprias mãos, citado o nome do crítico que gera a própria tensão entre os organizadores do volume dedicado à obra de tal pensador, a memória do movimento que o nome e o legado produzido por Candido voltarão a aparecer em alguns outros momentos desse texto enquanto se busca pensar o que está em jogo, na crítica e na escola uspiana da crítica literária, quando a mesma volta seus olhares para si, ainda mais dentro de sua própria casa. Ou seja, se estamos, entre críticos, debatendo não só a crítica, o que se tentará observar são certas possibilidades do que a própria crítica busca, ao retomar certa consideração a partir de vocabulários jurídicos, impedir, não trazer à tona, ou tratar como, se não irrealizável, ainda que já presente na própria academia (como ressaltaram Pilati; Corpas e Araújo [2017]), no mínimo condenável, que deveria ser neutralizado, e o que isso também poderia dizer a respeito da função da crítica da crítica (caso ela ainda seja possível até o fim do argumento).…”
Section: Antonio Candido "Literatura E Subdesenvolvimento"unclassified
“…estruturais que não averiguam o valor literário das obras porque, como são todos iguais, se tornam questionadores dos valores sem a inserção de algo no lugar (cf. PERRONE-MOISÉS, 2006). 11 Paulo Arantes (2021) chega a considerar os movimentos recentes, tidos pelo guarda-chuva do "pós-" modernismo/estruturalismo/colonialismo como uma escrita "andrógina", cujo efeito reproduz um sintoma de "uma nova etapa cultural do capitalismo multinacional" (ARANTES, 2021, p. 23).…”
Section: Criação and Críticaunclassified
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“…O estudo é proveniente de pesquisa bibliográfica pautada em Alves (2013); Alves, Espíndola e Massuia (2011); Burlamaque, Martins e Araújo (2011); Candido (1995); Coelho (2000); Cosson (2018); Coutinho (2014); Dalcastagnè (2012); ; Fiorindo (2012); Gramuño (2014); Jouve (2012); Junior e Santos (2009); Leite (2014); Nascimento (2006); Ogien (2018); Oliveira (2011); Perrone-Moisés (2006); Porto (2012); ; Rouxel (2013); Soares (2006); Souza, Corrêa e Vinhal (2011); Vaz (2011); Vieira (2008); Walty (2006) e Zilberman (2017).…”
Section: Página172unclassified
“…literatura lida em sala de aula tem potencialidade para desenvolver o gosto de ler, ajudar na construção identitária do leitor e fornecer experiências que possibilitem o enriquecimento da personalidade dos alunos (ROUXEL, 2013), mas precisa ser selecionada com base em critérios menos exclusivistas, se considerarmos a tradição do cânone. A inserção de obras que possam privilegiar lugares diversificados de fala, escuta e representação na sala de aula é um desafio urgente, uma vez que a literatura, enquanto instituição social, adaptou-se à contemporaneidade, reconfigurou suportes, temáticas, desconstruiu fronteiras, manteve-se viva e influente, o que tem confrontado as instituições educativas com suas próprias (im)possibilidades.O contexto do presente conta com a disseminação de feiras literárias e outros eventos que promovem a literatura, livros que se tornam best sellers, escritores que ficam conhecidos mundialmente, narrativas que dão origem a filmes, séries, novelas, jogos, entre outros formatos disseminados no mundo real e no virtual, o que configura uma realidade diferente da vivenciada em muitas escolas, onde a literatura parece ameaçada de desaparecer(PERRONE-MOISÉS, 2006).Nesse contexto, um ponto já bastante discutido, mas que merece ser revisitado diz respeito à escolarização da literatura, tendo em vista que essa institucionalização traz desdobramentos múltiplos.Literatura e escola: outras centralidades no universo da formação do leitor literário | Emanuelle da Silva Evangelista; Ilmara Valois Bacelar Figueiredo Coutinho Página177 escolarização é inevitável, porque é da essência da escola a instituição de saberes escolares, que se constituem pela didatização ou pedagogização de conhecimentos e práticas culturais" (SOARES, 2006, p.47). Já que todo saber, ao adentrar o universo escolar, torna-se escolarizado, é necessário por em pauta a inadequada maneira como essa escolarização da literatura pode estar acontecendo em algumas instituições, por promover a distorção das leituras propriamente ditas do texto literário.…”
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