Este artigo propõe uma abordagem da espacialidade no romance Cazuza, do escritor maranhense Viriato Corrêa, sob o viés da topoanálise. Para tal, tomam-se como referenciais teóricos, sobretudo, os estudos desenvolvidos por Gaston Bachelard; sua reformulação por Borges Filho que considera a topoanálise como processo que transcende a abordagem psicológica e da vida íntima do personagem, envolvendo todas as relações deste; e contribuição da geografia humanista, a exemplo de Yi-Fu Tuan. Baseado nessa perspectiva espacial, visou-se realizar o levantamento de uma topografia sentimental em Cazuza, de modo que foram analisados e interpretados três macroespaços e diversos microespaços presentes no romance.