Liposomal amphotericin B in travelers with cutaneous and muco-cutaneous leishmaniasis: Not a panacea

Abstract

BackgroundComplex cutaneous and muco-cutaneous leishmaniasis (CL and MCL) often requires systemic therapy. Liposomal amphotericin B (L-AmB) has a strong potential for a solid clinical benefit in this indication.MethodsWe conducted a retrospective analysis of data from a French centralized referral treatment program and from the “LeishMan” European consortium database. All patients with parasitologically proven CL or MCL who received at least one dose of L-AmB were included. Positive outcome was based on ulcer closure as per recent WHO workshop guidelines.ResultsFrom 2008 through 2016, 43 travelers returning from 18 countries (Old World n = 28; New World n = 15) were analyzed with a median follow-up duration of 79 days [range 28–803]. Main clinical forms were: localized CL with one or multiple lesions (n = 32; 74%) and MCL (n = 8; 19%). As per published criteria 19 of 41 patients (46%) were cured 90 days after one course of L-AmB. When the following items -improvement before day 90 but no subsequent follow-up, delayed healing (>3 months) and healing after a second course of L-AmB- were included in the definition of cure, 27 of 43 patients (63%) had a positive outcome. Five patients (MCL = 1; CL = 4) experienced a relapse after a median duration of 6 months [range 3–27] post treatment and 53% of patients (23/43) experienced at least one adverse event including severe hypokalaemia and acute cardiac failure (one patient each). In multivariate analysis, tegumentary infection with L. infantum was associated with complete healing after L-AmB therapy (OR 5.8 IC 95% [1.03–32]) while infection with other species had no impact on outcome.ConclusionIn conditions close to current medical practice, the therapeutic window of L-AmB was narrow in travellers with CL or MCL, with the possible exception of those infected with L. infantum. Strict follow-up is warranted when using L-AmB in patients with mild disease.

Susceptibility testing of Leishmania spp. against amphotericin B and fluconazole using the Sensititre™ YeastOne™ YO9 platform

“…Liposomal amphotericin B is a less toxic alternative to antimonial treatment of CL and mucosal leishmaniasis (ML), however, further studies on the optimal dosage are required given species-specific cure rates and variation in reports of total treatment dosages [26][27][28]. Currently, treatment of CL or ML caused by L. V. brazilienisis with AB requires a minimum 3 mg/kg dosage over many days [26,29,30].…”

Uso da anfotericina B lipossomal e de outras drogas no tratamento de pacientes com leishmaniose mucosa: análise da experiência em um serviço de referência para o diagnóstico e tratamento das leishmanioses, 2000-2015

“…Este estudo demonstra uma frequência de IRA próxima a encontrada por Wortmann et al (2010) e Guery et al (2017) (Galvão et al, 2017). Os eventos adversos mais frequentemente relatados como razões para a interrupção da terapia com azóis foram as elevações de enzimas hepáticas, dor epigástrica, náuseas e vômitos, aumento da creatinina, dores de cabeça, erupções cutâneas e icterícia (Galvão et al, 2017).…”

“…Em relação às formulações lipídicas, foram encontradas, proporcionalmente, quase 2 vezes mais interrupções com o uso da ABCL do que com a AFBL, semelhante a Wingard et al (2000), que encontraram quase 2,5 vezes mais interrupções com a ABCL, fruto de elevadas taxas de eventos adversos relacionados à infusão. A taxa de interrupção com o uso da AFBL foi em torno de 30%, maior do que os valores geralmente descritos na literatura, que variam entre 0 e 20% (Cunha et al, 2015;Cobo et al, 2016;Guery et al, 2017), e foram obtidas taxas menores de interrupção com o uso do antimonial em relação a alguns trabalhos, 44% versus 65%, respectivamente (Solomon et al, 2013…”

“…(4/32), semelhante à taxa encontrada por Guery et al (2017) 1,508], p= 0,001) e 87,9% menos interrupções sem sucesso (OR= 0,121 IC 95% [0,027-0,545], p= 0,002). Comparou-se, ainda, os resultados do tratamento de cada droga com os resultados do uso da AFBL, e foi encontrada menor taxa de cicatrização com o uso da anfotericina B desoxicolato, da ABCL e do itraconazol (p< 0,001, p= 0,030, p= 0,009, respectivamente), e mais interrupções sem sucesso terapêutico com o uso do antimonial pentavalente, da anfotericina B desoxicolato e da ABCL em relação ao uso da AFBL (p= 0,030, p< 0,001 e p= 0,004, respectivamente).…”

“…Dos 8 pacientes que receberam dose cumulativa ao final do tratamento menor que 20 mg/kg, 75% obtiveram sucesso, sendo 2 pacientes com interrupção sem sucesso e nenhum caso de recidiva. Este fato faz pensar se doses menores poderiam ser usadas no tratamento da LM Guery et al (2017),. porém, descreveram 43 pacientes com leishmaniose tegumentar tratados com AFBL, sendo 7 casos de LM, e relataram apenas 57,1% (4/7) de cicatrização nestes pacientes, com 2 falhas e 1 recidiva.…”