A sífilis é considerada uma infecção sexualmente transmissível, que necessita ser diagnosticada de imediato na gestante através da realização de testes rápidos que são solicitados durantes as consultas de pré-natal, tendo como finalidade prevenir o aborto, má formação do feto e/ou até mesma morte do neonato ou a morte intra-útero. O presente tem como objetivo descrever os desafios enfrentados por enfermeiros na atenção básica acerca do tratamento da sífilis gestacional. Trata-se de um estudo de revisão de literatura integrativa, de cunho descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, realizado a partir de artigos nas bases de dados, portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), com a combinação dos seguintes descritores: Atenção primária de Saúde. Desafios. Sífilis gestacional. Apresentando como critérios de inclusão: artigos completos, em língua portuguesa e, publicados entre os anos 2017 a 2020. A pesquisa foi realizada no período maio de 2022, estando em conformidade com os critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos na pesquisa. Entre os resultados, a análise dos estudos possibilitou evidenciar que os maiores desafios dos enfermeiros na atenção básica são relacionados ao manejo clínico, diagnostico e aceitação do tratamento por parte das gestantes. Diante de tais informações evidenciaram-se duas categorias: Perfil das gestantes em tratamento da sífilis e desafios dos enfermeiros na atenção básica para manter a gestante no tratamento da sífilis. Conclui-se que apesar das estratégias apresentadas serem realizadas na atenção primária de saúde, os casos de sífilis gestacional têm aumentado inexplicavelmente e contraditória com as informações retiradas dos estudos selecionados.