“…Para Lins (1994, p. 119), Augusto dos Anjos seria naturalista, pois "é certo que ele se tornara uma espécie de introdutor do naturalismo na poesia brasileira", pelo uso do vocabulário retirado das ciências biológicas. Já para Coelho (1993), Augusto dos Anjos se enquadra como parnasiano. A autora menciona o nome de Augusto como um dos principais poetas representativos das várias diretrizes poéticas do Parnasianismo, junto com Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, entre outros, por ter cultivado a estética metrificada dos versos, estrofes e rimas trabalhadas, ou seja, a beleza e a perfeição com as quais os parnasianos tratavam a realidade poética.…”