Levantamento Epidemiológico Retrospectivo De Sepse Na Unidade De Terapia Intensiva Do Hospital Universitário Lauro Wanderley / Retrospective Epidemiological Survey of Sepsis in the Intensive Care Unit of Lauro Wanderley University Hospital

Abstract

origem pulmonar. Constataram-se ainda elevadas taxas de mortalidade, principalmente em casos de choque séptico.

Perfil Clínico-Epidemiológico De Pacientes Internados Com Sepse Em Uma Unidade De Terapia Intensiva

“…Desse total, 95,9% obtiveram alta após o quadro de sepse, 4,1% foram a óbito (Tabela 3). A maioria dos pacientes não apresentou choque séptico e recebeu alta (95,9%), resultado similar ao encontrado outros estudos (Rocha;Nascimento;Rocha, 2021). Embora a mortalidade esteja relacionada ao tempo de permanência na UTI e ao fator idade, principalmente em idosos acima de 60 anos (Kim et al, 2021), a baixa taxa de mortalidade dos pacientes encontrada em nosso estudo pode ser justificada pela predominância de pacientes com menos de 64 anos de idade (73,5 %; p=0,001), conforme relatado anteriormente.…”

Índice da sepse secundária à COVID-19 em pacientes internados em um hospital de referência do Paraná

“…Dados assemelham-se com o presente estudo, em razão do sexo masculino possuir estilo de vida e hábitos diários piores do que o sexo feminino, além de buscarem por atendimento de saúde quando já estão debilitados. Indivíduos com mais de 60 anos possuem maior número de comorbidades associadas e estão no processo de senescência, isso colabora para a diminuição ou perca de suas funções fisiológicas e efeitos funcionais e anatômicos, corroborando para um pior prognóstico (Rocha, et al, 2021).…”

“…Partindo desse princípio, um quadro de choque séptico é mais grave que um quadro de sepse, principalmente quando não recebe um tratamento precoce e adequado (Rocha et al, 2021).…”

“…No entanto, no que se refere ao resultado das hemoculturas, foi ignorado essa informação em mais da metade dos prontuários, ou o paciente entrou em óbito antes da liberação do resultado da cultura. É ainda importante enfatizar que, quando não identificado o patógeno, ocorre o aumento do uso indiscriminado da antibioticoterapia empírica, gerando elevação da resistência microbiana e o insucesso no tratamento, o que contribui para o aumento da mortalidade e o prolongamento do tempo de internação (Rocha et al, 2021).…”