Essa pesquisa teve como objetivo identificar as feições morfológicas e as alterações que ocorreram com a implantação e funcionamento da usina hidrelétrica de Colíder, Mato Grosso-Brasil. Monitorou-se a erosão da margem pela técnica de pinos e estaca na Ilha 19. Coletou-se solo do barranco. No trabalho em gabinete realizaram-se as análises do tamanho e forma dos grãos 2,00 mm e utilizou-se os sites Google Earth Pro e HIDROWEB para contabilizar e mensurar as feições morfológicas. Em laboratório realizou-se a análise das amostras coletadas em campo pelo método de peneiramento e pipetagem. O rio Teles Pires no médio curso possui 109 ilhas fluviais e 68 barras. No trecho em estudo, monitorou-se a Ilha 19 sobre os processos erosivos atuantes, em 2017 foi intenso a erosão, todavia em 2018 os pinos não foram encontrados. As Ilhas 28 a 31 estavam localizadas no P2, P3 e P4, área do reservatório da UHE de Colíder, bem como barra quantificada, atualmente submersa. A dinâmica natural contribuiu com o aparecimento dessas feições, e as atividades antrópicas influenciam no desaparecimento, principalmente, das ilhas fluviais que não foram retiradas para a construção da usina.