Levantamento Dos Impactos Ambientais De Um Trecho De Mata Ciliar Em Região De Caatinga No Sertão Paraíbano

Abstract

O presente estudo teve como objetivo realizar o levantamento florístico e determinar os impactos ambientais da mata ciliar do Rio Espinharas e seus afluentes na área urbana da cidade de Patos-PB. Foram realizadas oito coletas de forma aleatória, nas respectivas margens dos rios em um percurso de aproximadamente 08 quilômetros. As coletas foram realizadas entre os meses de março de 2015 a setembro de 2015. Os procedimentos seguidos foram: (a) Caracterização breve da cobertura vegetal; (b) Listagem das espécies coletadas em cada fitofisionomia e (c) Elaboração de tabelas e listas de táxons. Foram registradas 107 espécies, distribuídas em 37 famílias botânicas e 84 gêneros. Fabaceae foi a família mais expressiva apresentando 24 espécies, seguida pela família Malvaceae, Euphorbiaceae, Poaceae, Convolvulaceae e as demais famílias, que apresentaram a ocorrência de 1 a 4 espécies por família. A composição florística das margens do Rio Espinharas, Rio Farinha e Rio da Cruz não apresentaram diversidade significativa de extrato arbóreo, sendo as mais encontradas: Prosopis juliflora (SW.) DC e Parkinsonia aculeata L. de origem exótica; a Pithecellobium diversifolium Benth. e a Mimosa tenuiflora (Willd.), ambas não endêmicas de matas ciliares, Licania rigida Benth e Vitex gardneriana Schauer características da vegetação ripária. As margens dos rios estão altamente poluídas e degradadas. As principais práticas que degradam os rios são a criação de animais, a cultura de espécies de ciclo curto, o despejo de resíduos sólido/líquidos no leito e nas margens do rio, exploração de lenha e fabricação de tijolos.

Sustentabilidade do Uso de Espécies Vegetais Ciliares em Construções Rurais na Região da Baixada Maranhense

“…O levantamento de informações sobre as espécies vegetais utilizadas nas construções de casas, tanto dos ribeirinhos, como daquelas localizadas fora da área considerada APP pela legislação federal, foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com os moradores das áreas lacustres, além de amostragens diretas nas casas, com permissão dos proprietários (Albuquerque e Lucena, 2004;Albuquerque, 2005;Ramos et al, 2020;Lima, 2021;Braga et al, 2021). No levantamento, procurou-se identificar o padrão de construção das casas, as plantas utilizadas, as tipologias de vegetação em que estas ocorrem e a taxa de renovação desse material vegetal, ou seja, quantos anos levam para que a madeira que compõe as casas e as extensões das moradias seja substituída por outra.…”

Seasonal Semideciduous Forest and Cerrado Floristic composition of fragments in Serra das Flores, Ibiapaba Plateau, Ceará, Brazil

“…Caatinga is a phytogeographic domain that presents an area comprising about 912,000 km 2 , with an average annual rainfall that can reach 1,000 mm (Fernandes & Queiroz 2018) and has temperatures ranging from 25 to 30ºC (Tabarelli et al 2018), which is considered exclusively Brazilian, occurring only in the Northeast and Southeast regions of the country (Ramos et al 2020). The vegetation presents adaptations so it can survive in this predominant climate, the semiarid, as small leaves and sometimes transformed into thorns, presence of thick cuticle and succulent stems.…”

Indicadores químicos e físicos de qualidade da água da nascente do córrego Monjolinho canalizado e olho d’água natural, município de Ourinhos-SP

“…Por outro lado, a presença de substâncias apolares, que não se ionizam, como álcool, óleo e açúcar acarreta na diminuição da condutividade elétrica. (SEHN, 2016, p. 1) Desta forma, essas variáveis são sensíveis à ação antrópica, responsável pelas intensas alterações no ambiente, a exemplo da retirada da mata ciliar, que consiste em uma vegetação localizada nas margens de rios, córregos, nascentes, lagos e represas e que tem por função a proteção do solo e da água, evitando assoreamento, poluição e erosão (RAMOS et al, 2020). O Código Florestal, Lei nº 12.727/2012 (BRASIL, 2012, p. 2), inclui as matas ciliares em categorias de áreas de preservação permanente.…”