Revisão integrativa de literatura que tem por objetivo identificar as estratégias desenvolvidas internacionalmente para a atuação dos profissionais da atenção pré-hospitalar (APH) diante de pacientes com doença avançada em final de vida e suas famílias. As bases de dados consultadas, entre Setembro e Novembro de 2020, foram Scopus, Embase e Web of Science. O material empírico foi composto por 35 artigos, dos quais foram extraídas informações do método e dos resultados em formulário do Google, organizados em planilha no programa Excel e analisados por aproximação temática. Constatou-se que famílias e cuidadores de instituições de longa permanência apresentam medos e anseios diante da dor, da dispneia e da parada cardiorrespiratória, resultando no chamado dos serviços da APH. Os profissionais da APH, ao se depararem com a situação, possuem receios em suspender intervenções e limitações quanto à formação para os cuidados em final de vida. Dessa forma, realizam procedimentos e tendem a encaminhar os pacientes para o hospital, local em que esses acabam morrendo. Sugere-se, em relação aos cuidados com a família, o suporte diante da finitude, por meio da articulação entre os serviços que integram a rede de urgência e emergência, os quais podem favorecer o acompanhamento por serviços da atenção domiciliar ou da própria atenção primária em saúde, visando a permanência no domicílio até a morte. Ademais, demonstra-se relevante o investimento em tecnologias de informação para o compartilhamento de dados clínicos que facilitem a tomada de decisão, bem como a aproximação com serviços especializados em cuidados paliativos.