Lethal and Sublethal Effects of Insecticides Used on Citrus, on the Ectoparasitoid Tamarixia radiata

Abstract

Huanglongbing (HLB) is a disease associated with the bacteria “Candidatus Liberibacter spp.” and has been devastating citrus orchards around the world. Its management involves control of the insect vector, the Asian citrus psyllid Diaphorina citri Kuwayama. However, the indiscriminate use of chemicals has caused pest outbreaks and eliminated the natural enemies of the vector, such as the parasitoid Tamarixia radiata (Waterston), the main agent for biological control of D. citri. This study assessed the lethal and sublethal effects of insecticides recommended for integrated production of citrus on the parasitoid T. radiata. When adult parasitoids were exposed to residues of 25 insecticides, 20% of them, i.e., gamma-cyhalothrin, etofenprox, azadirachtin, tebufenozide and pyriproxyfen, were considered as harmless (Class 1), 12% as slightly harmful (Class 2), 12% as moderately harmful (Class 3) and 56% as harmful (Class 4), according to the classification proposed by the IOBC/WPRS. Afterward, 14 insecticides (5 harmless and 9 harmful) were sprayed on the parasitoid pupae. Of the 14 insecticides tested, only the organophosphates dimethoate and chlorpyrifos affected the parasitoid emergence. The effects of insecticides on the parasitism capacity of adults exposed to residues of azadirachtin, etofenprox, gamma-cyhalothrin, pyriproxyfen and tebufenozide (harmless) were also evaluated. Tebufenozide and gamma-cyhalothrin affected the parasitism of the F0 generation, but did not affect the emergence of the F1 and F2 generations. Therefore, for an effective IPM program, selective insecticides or harmful pesticides to adult parasitoids could be used in the field, provided that the adults do not occur naturally and the chemical applications do not coincide with parasitoid releases.

Do convencional ao orgânico: respostas de um manejo de transição em um pomar cítrico

“…Não há muitas certezas a não ser as conhecidas dificuldades, acima mencionadas, e enquanto em conversão a produção não pode ser comercializada como orgânico, conforme a legislação vigente (BRASIL, 2017;MAPA, 2017a FORKNER, 2011;FIALHO COSTA et al, 2016). Há várias referências na literatura científica sobre os efeitos deletérios e seletividade dos produtos de controle fitossanitários sobre os predadores naturais e insetos úteis (GODOY et al, 2004;DA SILVA et al, 2012;BELOTI et al, 2015;). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) disponibiliza informações sobre as características toxicológicas dos pesticidas, através de seu site na internet, o Sistemas de Agrotóxicos Fitossanitários (AGROFIT) (MAPA, 2017b).…”

Biologia em temperaturas alternantes e exigências térmicas de <i>Diaphorina citri</i> Kuwayama, 1908 (Hemiptera: Liviidae) e <i>Tamarixia radiata</i> (Waterston, 1922) (Hymenoptera: Eulophidae) visando ao seu zoneamento em regiões citrícolas do estado

“…1820, também conhecida como murta-de-cheiro ou falsa murta, é a planta ornamental mais difundida no Brasil e no mundo, sendo muito utilizada como cerca viva em áreas urbanas e até mesmo, próximas a pomares. Devido à sua grande distribuição, a eliminação de plantas de murta foi sugerida como medida de controle da doença (BELASQUE Jr et al, 2009 …”

“…Dados experimentais obtidos na comparação de equipes de inspetores, caminhando ao lado das plantas ou em plataformas acopladas a tratores, mostraram que quatro inspetores por plataforma, promovem maior eficiência na detecção de plantas sintomáticas em pomares infestados . Quando verificado que 28% de plantas de um talhão estejam sintomáticas, estima-se que 100% das plantas já estejam infectadas, embora ainda sem apresentar sintomas (BELASQUE Jr. et al, 2009). Com base nestes resultados, foi criada a instrução normativa 53 que determina a eliminação completa de um talhão quando este apresentar 28% de plantas com sintomas da doença.…”

“…O diagnóstico precoce de plantas infectadas com HLB poderá garantir o sucesso na redução da infecção da doença, já que os primeiros sintomas podem aparecer somente seis meses após a infecção. Utilizando apenas a diagnose visual, o erro pode ser superior a 30% (BELASQUE JR et al, 2009). Diante disso, alguns trabalhos empregando sensores ópticos vêm sendo conduzidos com o intuito de acelerar esta diagnose e fornecer maior confiabilidade aos resultados (PEREIRA et al, 2011;SANKARAN et al, 2011).…”

“…Deste modo, o transporte de fotoassimilados para as diversas partes da planta é comprometido (GONZALES; REYES-DE-CORCUERA; ETXEBERRIA, 2012;KOH et al, 2012). As plantas infectadas também apresentam frutos menores, deformados, com coloração desigual e maturação irregular; além disso, ocorre ainda aborto de sementes e vasos com aspecto alaranjado (ROSALES; BURNS, 2011;BELASQUE et al, 2009). Tais sintomas são atribuídos à alteração na concentração e distribuição dos principais fitohormônios responsáveis pela maturação dos frutos, causada pela presença da bactéria.…”