Lesões orais em pacientes com COVID-19: uma síntese de evidências atuais

Júnior, José Carlos Costa dos Santos; Souza, Marla Sobral de; Santos, Vanderlam Souza dos; Carvalho, João Matheus Silva; Pires, Alessandra Laís Pinho Valente; Almeida, Cristiane Brandão Santos

doi:10.17267/2596-3368dentistry.v11i2.3223

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“…A possibilidade de reinfecção pela COVID-19 decorre da mutação viral do SARS-CoV-2 e pode resultar na manifestação de sinais e sintomas mais severos. Considerando os dados supracitados e a vivência do processo de diagnóstico até a resolução do quadro infeccioso, foram identificados os sentimentos de desconfiança e insegurança atribuídos às práticas de prevenção diagnóstico da doença ao longo dos dois anos de pandemia (Santos Júnior et al, 2020;Mazuchelli, 2021).…”

Section: Resultsunclassified

Percepções de usuários da estratégia saúde da família acerca da COVID-19

De Mattos,

Da Graça,

Goulart

et al. 2023

CLCS

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O estudo objetivou analisar as percepções dos usuários da Estratégia Saúde da Família acerca da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, desenvolvido junto a 400 usuários. A coleta dos dados ocorreu nas unidades de saúde e foi aplicado um questionário estruturado com questões relativas às características sociodemográficas da população estudada e à percepção desses usuários acerca da COVID-19. Foi realizada análise descritiva univariada e regressão logística. Ao ser analisada a percepção dos usuários acerca da confiança nas medidas de prevenção adotadas contra a doença, verificou-se que os usuários que referem um estado de saúde ruim confiam muito / bem nessas medidas. Quando questionados sobre a percepção da possibilidade de contaminação pelo coronavírus, o público idoso percebeu uma possibilidade baixa de contaminação (46,20%). Em contrapartida, a possibilidade alta / muito alta de contaminação pela COVID-19 foi associada ao trabalho em serviço considerado essencial (OR=0,28; IC=0,11-0,68). Os usuários diagnosticados previamente com a COVID-19 apresentaram 2 vezes mais razão de chances de confiar pouco / nada nas medidas de prevenção implementadas (OR=2,18). Diante desse contexto e considerando o atual cenário epidemiológico, deve ser estimulada a manutenção da adoção de estratégias preventivas por parte da população, que também deve priorizar a busca por informações relacionadas a COVID-19 em fontes confiáveis.

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Section: Resultsunclassified

Percepções de usuários da estratégia saúde da família acerca da COVID-19

De Mattos,

Da Graça,

Goulart

et al. 2023

CLCS

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“…Nesse contexto, um estudo realizado por Santos Júnior et al 21 , no primeiro semestre da pandemia, constatou que as lesões orais foram descritas em poucos relatos de casos, apresentando controvérsias quanto ao fato de serem causadas diretamente pelo SARS-CoV-2 ou se apresentarem como manifestações secundárias, o que corrobora com os artigos da presente revisão. Contudo, um ponto em comum identificado nesses estudos foi a observação de uma estreita ligação entre o SARS-CoV-2 e as manifestações orais.…”

Section: Extração E Análise Dos Dadosunclassified

“…Igualmente, o estudo de Meira et al23 destaca a importância da abordagem multiprofissional no atendimento odontológico à pessoa idosa, a qual deve abranger tanto as ações preventivas, a exemplo do diagnóstico precoce lesões bucais, quanto os procedimentos curativos e reabilitadores, executados a fim de contribuir para a melhoria do bem estar e da qualidade de vida, com respaldo científico acerca do cuidado e atenção à saúde bucal da referida população.Pode-se afirmar que o real significado epidemiológico das manifestações orais continua desconhecido entre os idosos, necessitando estudos mais específicos e com uma maior amostragem a fim de elucidar a etiologia e a prevalência das condições apresentadas nesta revisão. Como afirma Santos Júnior et al21 , as evidências disponíveis até o momento na literatura são escassas e suas interpretações são limitadas por potenciais vieses.Por fim, a pandemia da COVID-19 pôs em evidência a saúde do idoso, porém, da mesma forma que instigou a preocupação com o cuidado e a proteção desses indivíduos pelos seus familiares e profissionais de saúde, fortaleceu na sociedade o preconceito etário, descrito como etarismo ou ageísmo, e os julgamentos29 . Em virtude desses aspectos mais amplos, considera-se fundamental o acompanhamento de pessoas idosas por uma equipe multiprofissional, visando o seu cuidado integral, durante e após o tratamento da doença.CONCLUSÃOAs manifestações orais prevalentes em idosos acometidos pela COVID-19 compreendem diferentes tipos de ulceração (hemorrágica ou necrótica), xerostomia, disgeusia e disfagia, além de doenças periodontais e coinfecções.…”

unclassified

Manifestações orais prevalentes em idosos acometidos pela COVID-19: uma revisão de escopo

Batista Mélo,

César Guimarães Freire,

Feitosa Nogueira Rocha

et al. 2023

Com. Ciências Saúde

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Objetivo: Identificar as manifestações orais prevalentes na população idosa acometida pela COVID-19. Método: Trata-se de uma revisão de escopo, em que foram acessadas as bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS e literatura cinzenta, nos idiomas Inglês, Espanhol ou Português, sem restrição de tempo. A estratégia de busca utilizou os descritores: saúde bucal, manifestações bucais, patologia bucal, infecções por coronavírus e idoso. Resultados: Das 440 publicações encontradas, 86 foram excluídas por serem duplicadas. Do total remanescente, 348 foram excluídas por não se enquadrarem nos critérios de inclusão, sendo selecionados 6 estudos para compor a amostra final. As manifestações orais prevalentes foram: ulcerações, ectasia da glândula salivar, xerostomia, disgeusia, sensação de ardor e disfagia. Conclusão: Ainda são incipientes estudos sobre manifestações orais na população idosa, tornando necessário o desenvolvimento de pesquisas mais amplas para esclarecer a correlação entre a COVID-19 e os distúrbios manifestados na cavidade oral de idosos.

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“…Muitos estudos mostram a relação do COVID-19, com manifestações bucais, pois deve ser levado em conta que a cavidade oral é a porta de entrada de muitos patógenos, sendo assim quando há uma infecção pelo vírus Sars-CoV-2, ele se liga a enzima conversora de angiotensina (ACE2) sendo ela encontrada na cavidade bucal, tendo então interação entre receptores e a proteína de pico viral, quando isso acontece aumenta a chance de infecção e até mesmo influenciar na gravidade da doença, acometendo tecidos envolvidos como mucosa lingual e glândulas salivares (BRANDINI et al, 2021;SANTOS JÚNIOR et al, 2020.…”

Section: Relato De Casounclassified

Paciente Com Xerostomia Pós-Covid-19 Em Tratamento Com Laserterapia: Relato De Caso

Oliveira

Simonato

Moreti

2022

Rease

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A COVID-19 é uma infecção aguda e crônica, tornou-se uma pandemia em março de 2020, decretado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo considerada um grande problema para a saúde pública, desde então muitos sintomas associados a COVID-19 vem surgindo, além de problemas sistêmicos. A cavidade oral é uma porta de entrada a patógenos e doenças autoimunes, contudo após a infecção pela COVID-19 surgiram relatos de pacientes que se queixavam de sensação de boca seca, decorrente da redução da produção de saliva, sendo diagnosticados com xerostomia. Esta alteração tem etiologia multifatorial, relacionado à fatores como a presença de doenças autoimunes, o uso de medicamentos, a radioterapia e a quimioterapia, com maior predisposição no sexo feminino. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi relatar o caso clínico de uma paciente que foi diagnosticada no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), no município de Fernandópolis/SP, com xerostomia pós-covid-19. Paciente de 46 anos de idade, sexo feminino, leucoderma, que durante a anamnese relatou o uso de medicamentos psicotrópicos, e ter portado teste positivo para COVID-19, durante o exame físico intraoral, observou-se ressecamento de toda a mucosa bucal, que se apresentava avermelhada e brilhante. Além disso, foi possível verificar a ausência do acúmulo de saliva no assoalho da boca. Considerando o estudo do caso clínico foi realizada uma busca na literatura sobre a relação de pacientes com o sintoma citado e práticas atuais de prevenção e tratamento. O tratamento indicado após pesquisa e diagnóstico de xerostomia foi o uso de laser de baixa potência, associado a troca medicamentosa do antidepressivo. Apesar dos estudos relatando a associação da COVID-19 as manifestações orais vêm aumentando, ainda não é possível uma certeza que relacione a etiologia da doença à infecção por COVID-19, contudo são necessários mais estudos contundentes sobre essa relação. Ressalta-se, no entanto, que o tratamento de laserterapia teve resposta significativa.

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Lesões orais em pacientes com COVID-19: uma síntese de evidências atuais

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Manifestações orais prevalentes em idosos acometidos pela COVID-19: uma revisão de escopo

Paciente Com Xerostomia Pós-Covid-19 Em Tratamento Com Laserterapia: Relato De Caso

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