A hiperestesia dentinária cervical se caracteriza como uma manifestação com sintomatologia dolorosa aguda, repentina, localizada e de curta duração, provocada por um estímulo tátil, químico, térmico ou osmótico. Cessa após a remoção e não é provocada em dentes saudáveis por estímulos considerados fisiológicos. Acomete geralmente o terço cervical dos elementos dentários como pré-molares e molares, com exposição da dentina e abertura dos túbulos dentinários após recessão gengival, perda de estrutura cementária ou adamantina, lesões não cariosas, hábitos deletérios, entre outros. Devido à alta prevalência dessa condição na população mundial e queixas frequentes no consultório odontológico, a hiperestesia tem sido exaustivamente estudada. O objetivo deste trabalho, por meio de revisão de literatura, é elucidar a etiologia, diagnóstico diferencial, terapias e efetividade no controle desse problema de saúde pública.