É de meu interesse neste artigo, elaborado quase em forma de ensaio, expor diversas abordagens sobre memória e hermenêutica a partir de um sobrevoo com diversos autores (as) da Filosofia, Literatura, História e Antropologia. Para tanto me guio especialmente pelos escritos de Pesavento (2007) sobre as possibilidades de captação das sensibilidades dentro dos trabalhos acadêmicos de ciências humanas. Proponho também a possibilidade de utilização da cultura material enquanto vulcanizadora das múltiplas sensibilidades, e neste ínterim, a parte final do texto conta com uma breve entrevista feita durante meu trabalho de campo durante a tessitura de minha tese de doutoramento, onde exponho uma tentativa de exercício de coetaneidade etnográfica (Fabian, 2013) direcionada a importância de captação das sensibilidades no fazer histórico e antropológico.