Abstract:Resumo Apresentamos possíveis interpretações sobre como as diretrizes para os cursos de Física e as diretrizes curriculares nacionais de formação inicial de professores indicam a leitura para os cursos de formação de professores. Argumentamos que várias competências e habilidades apontadas estão relacionadas à linguagem e perpassam conhecimentos sobre formas textuais e práticas de leitura. Ao final, apontamos como a leitura aparece na Base Nacional Comum de Formação, publicada em 2019, que deve orientar os fut… Show more
“…These results point to the fact that most textbook lead to an authoritarian, cosmopolitan and restrictive conception of science. In order to promote a diologic and cosmopolitical education, on the other hand, one has to assume a different discursive standpoint and, thus, our research corroborates the idea that Science Education needs to renew its styles of texts in the classroom (Batista et al, 2015;Lima et al, 2020;Setlik, 2022).…”
Section: Final Considerations: the Photon Is Nakedsupporting
Dada a pluralidade ontológica associada à Teoria Quântica (isto é, a multiplicidade de interpretações da teoria), investigamos as abordagens de 22 livros didáticos de graduação no processo de composição de um possível mundo comum sobre radiação eletromagnética. No trabalho, alinhamo-nos, por um lado, às propostas de Eduardo Viveiros de Castro, Bruno Latour e Isabelle Stengers, defendendo que a realidade se dá por um processo cosmopolítico em que multinaturezas não transcendentais negociam para alcançar uma estabilização comum. Essas perspectivas colidem com uma metafísica central do modernismo: uma realidade fundamentada em uma natureza única e inata (chamada de cosmopolita). Por outro lado, partimos da Filosofia da Linguagem de Bakhtin para analisar o estilo de discurso citado dos livros. A análise principal do texto se dá no sentido de identificar se os livros são cosmopolitas ou cosmopolíticos, e se as fronteiras do discurso citado estão explícitas ou apagadas. Os resultados encontrados em nossa análise indicam que não há uma proposição de radiação eletromagnética estabilizada ontologicamente, quando consideramos todos os livros didáticos. No entanto, como a maioria desses mesmos livros esconde os limites entre as proposições, é evidente que os autores simulam que há um consenso na comunidade científica a respeito de sua ontologia.
“…These results point to the fact that most textbook lead to an authoritarian, cosmopolitan and restrictive conception of science. In order to promote a diologic and cosmopolitical education, on the other hand, one has to assume a different discursive standpoint and, thus, our research corroborates the idea that Science Education needs to renew its styles of texts in the classroom (Batista et al, 2015;Lima et al, 2020;Setlik, 2022).…”
Section: Final Considerations: the Photon Is Nakedsupporting
Dada a pluralidade ontológica associada à Teoria Quântica (isto é, a multiplicidade de interpretações da teoria), investigamos as abordagens de 22 livros didáticos de graduação no processo de composição de um possível mundo comum sobre radiação eletromagnética. No trabalho, alinhamo-nos, por um lado, às propostas de Eduardo Viveiros de Castro, Bruno Latour e Isabelle Stengers, defendendo que a realidade se dá por um processo cosmopolítico em que multinaturezas não transcendentais negociam para alcançar uma estabilização comum. Essas perspectivas colidem com uma metafísica central do modernismo: uma realidade fundamentada em uma natureza única e inata (chamada de cosmopolita). Por outro lado, partimos da Filosofia da Linguagem de Bakhtin para analisar o estilo de discurso citado dos livros. A análise principal do texto se dá no sentido de identificar se os livros são cosmopolitas ou cosmopolíticos, e se as fronteiras do discurso citado estão explícitas ou apagadas. Os resultados encontrados em nossa análise indicam que não há uma proposição de radiação eletromagnética estabilizada ontologicamente, quando consideramos todos os livros didáticos. No entanto, como a maioria desses mesmos livros esconde os limites entre as proposições, é evidente que os autores simulam que há um consenso na comunidade científica a respeito de sua ontologia.
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