2012
DOI: 10.4000/aa.124
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LEA, Vanessa R. Riquezas Intangíveis de Pessoas Partíveis: Os Mẽbêngôkre (Kayapó) do Brasil Central

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“…No artigo a que vim fazendo referência, Maia e Andrello (2019) argumentam que é notável a quantidade variável de unidades nomeadas no interior do conjunto tukano. Por isso, não parece haver uma lógica específica a determinar essa variação, ao contrário do que se passa entre os povos Jê-Bororo, conforme demonstrado por Crocker (1979) e Lea (2012). Como argumentam os autores, se tais quantidades podem variar no tempo, a questão passa a ser como as unidades nomeadas são reconhecidas ou de como cada unidade se faz, ela própria, reconhecer.…”
Section: Por Onde Andará Waûro?unclassified
“…No artigo a que vim fazendo referência, Maia e Andrello (2019) argumentam que é notável a quantidade variável de unidades nomeadas no interior do conjunto tukano. Por isso, não parece haver uma lógica específica a determinar essa variação, ao contrário do que se passa entre os povos Jê-Bororo, conforme demonstrado por Crocker (1979) e Lea (2012). Como argumentam os autores, se tais quantidades podem variar no tempo, a questão passa a ser como as unidades nomeadas são reconhecidas ou de como cada unidade se faz, ela própria, reconhecer.…”
Section: Por Onde Andará Waûro?unclassified
“…Quando chegar o momento certo, ele saberá bem, para ensinar os mais jovens. Vale citar que o aprendiz, antes que atinja a maturação, mantém pelos mais velhos, os sábios da comunidade, vergonha e respeito 3 e não há grande interação em forma de perguntas (MELIÀ, 1979, COHN, 2004, LEA, 2012.…”
Section: Considerandounclassified
“…Estas pesquisas influenciaram a maior parte das produções científicas sobre os povos deste tronco nas décadas seguintes, visto que focalizaram as estruturas clássicas de constituição de cada grupo. A partir de então, pesquisadores importantes como Terence Turner (1966, 1987, 1991), Joan Bambenger (1967, 1979), Simone Dreyfus (1963), Lux Vidal (1977), Darrel Posey (1979e 1987 e Vanessa Lea (1986Lea ( , 1992Lea ( , 2012 produziram trabalhos muito relevantes para se conhecer os Mebengokré/Kayapó. Mais recentemente, há produções em diversas áreas, como nos trabalhos de Cassio Inglez de Sousa (2000), Clarice Cohn ( 2006 A questão é que apesar da vasta pesquisa sobre a etnia, existem poucas ou nehuma pesquisas tem sido desenvolvida sobre a questão do Garimpo Ilegal, conforme pode ser conferido na pesquisa que desenvolvemos no ambito do PIBIc-MPEG -2021-2022 (Amaral, 2022) onde pode ser observado que uma das principais razões dos impactos socioambientais nas terras indígenas do Povo Mebêngôkre-Kayapó são oriundas do garimpo ilegal, do mesmo modo quase não encontramos literatura que aponte o impacto da contaminação mercurial em solos Kayapó.…”
Section: Desenvolvimentounclassified