Laryngeal Paralysis Following Endotracheal Intubation in a Dog: A Case Report

Paralisia de laringe unilateral esquerda pós intubação em braquicefálico: Relato de caso

“…O diagnóstico de hipotireoidismo se dá pela apresentação dos sinais clínicos como intolerância ao exercício, anormalidades dermatológicas, megaesôfago, letargia, obesidade, fraqueza e outros sinais neurológicos centrais ou periféricos, associado com a realização de exames laboratoriais que mensuram os hormônios tireoidianos (T3 e T4) e o hormônio estimulador da tireoide (TSH) (Camargo et al, 2022;Fors, 2007;Strey et al, 2021). Todavia, como o paciente relatado não apresentava sinais compatíveis com hipotireoidismo e não possuía indícios de megaesôfago em radiografia onde normalmente está associado a doença, não foram realizados exames laboratoriais para diagnóstico.…”

“…A inserção do traqueotubo de forma ríspida pode lesionar o músculo cricoaritenoideo, as articulações cricotireoideas e por consequência comprometer a função laríngea (Brown, 2007;Camargo et al, 2022). Uma hiperinsuflação do cuff pode levar a isquemia e lesão do nervo laríngeo recorrente, estudos indicam limite máximo de pressão do cuff variando entre 18 mmHg e 24 mmHg monitorados através de uma seringa medidora de pressão que é a técnica mais eficiente para controlar a pressão de insuflação e evitar lesões (Briganti et al, 2012;Castilho et al, 2003;Hung et al, 2020).…”

“…Uma hiperinsuflação do cuff pode levar a isquemia e lesão do nervo laríngeo recorrente, estudos indicam limite máximo de pressão do cuff variando entre 18 mmHg e 24 mmHg monitorados através de uma seringa medidora de pressão que é a técnica mais eficiente para controlar a pressão de insuflação e evitar lesões (Briganti et al, 2012;Castilho et al, 2003;Hung et al, 2020). No presente caso não foi utilizado um método de avaliação da pressão utilizada para insuflar o cuff, o que pode ter favorecido uma pressão excessiva e uma possível lesão nervosa através da compressão e comprometimento da microcirculação nervosa como já descrito em outros estudos (Camargo et al, 2022;Daly et al, 2022;Evman & Selcuk, 2020;Rodriguez et al, 2020). O processo inflamatório também pode participar no processo patológico de lesão nervosa, devido a presença do traqueotubo intratraqueal pode ocorrer uma reação inflamatória aguda com eritema, ulceração, granuloma e por consequência danos ao nervo laríngeo recorrente (Camargo et al, 2022).…”

“…A intubação endotraqueal foi relacionada como fator de risco para desenvolvimento de paralisia de laringe adquirida, contudo, existe pouca literatura na medicina veterinária correlacionando esses fatores. Em contrapartida, na medicina humana, existem diversos relatos de paralisia de laringe e paralisia de cordas vocais após intubação (Camargo et al, 2022).…”

Genome Wide Association Study with Imputed Whole Genome Sequence Data Identifies a 431 kb Risk Haplotype on CFA18 for Congenital Laryngeal Paralysis in Alaskan Sled Dogs

“…Congenital Laryngeal paralysis is an inherited condition in dogs in which one or both recurrent laryngeal nerves are impaired, typically by a degenerative process [ 6 , 7 , 8 , 9 ]. This results in the loss of proper functioning of the larynx causing insufficient abduction of the arytenoid cartilages during inspiration resulting in upper airway obstruction [ 10 , 11 ], resulting in breathing difficulties, exercise and heat intolerance, and increased risk of aspiration pneumonia [ 12 ]. Respiratory distress, voice impairment (dysphonia), and inspiratory stridor are the main clinical signs of CLP in dogs [ 5 , 13 ].…”