Laryngeal botulinum toxin injections for disabling stuttering in adults

Abstract

Stuttering is an action-induced speech disorder with involuntary, audible, or silent repetitions or prolongations in the utterance of short speech elements (sounds, syllables) and words. Symptomatic treatment programs frequently have initial success; persistent benefit is variable and many patients remain disabled. Stuttering has many characteristics similar to spasmodic dysphonia (laryngeal dystonia), often including the presence of adductor laryngeal spasms that obstruct airflow (glottal block). We hypothesized that relief of the spasmodic dysphonic glottal blocks in stutterers would modify the stuttering phenomenon and increase fluency. We therefore studied the effects of bilateral vocal fold injections of botulinum toxin type A (BTX) on dysfluency and speech characteristics in stuttering. We treated 14 adult patients (12 men, 2 women) with persistent stuttering and glottal block who previously failed standard speech therapy with 1.25 U BTX into each thyroarytenoid (vocalis) muscle. Fluency evaluations included the Stuttering Severity Instrument, the Perceptions of Stuttering Inventory, and a global rating scale (percent of normal function). Patients were evaluated at baseline and at 2-, 6-, and 12-week follow-up visits. Improvement in fluency documented by each rating instrument occurred at 2 and 6 weeks, with functional relapse by 12 weeks in most patients. We conclude that therapeutic laryngeal injections of botulinum toxin are useful in the management of stuttering with glottal block and result in a moderate improvement in fluency. When an adult patient with developmental stuttering with glottal blocks has failed speech interventional therapy and presents for treatment, a trial of BTX can be considered early.(ABSTRACT TRUNCATED AT 250 WORDS)

Tratamento farmacológico da gagueira: evidências e controvérsias

“…Os benefícios descritos pelos pacientes foram observados na sexta semana após a aplicação, mas o efeito do tratamento diminuiu na 12ª semana. Nesse estudo foram observadas fraqueza da voz e disfagia de grau moderado, bem toleradas pelos pacientes, sem desenvolvimento de bronquite ou aspiração (Brin et al, 1994).…”

“…O nível de atividade muscular elevado pode levar a feedback aumentado no tronco cerebral e, conseqüentemente, exacerbar a estimulação dos motoneurônios da laringe, provocando um ciclo repetitivo. A injeção de toxina botulínica reduz o número de fibras que serão ativadas pelo motoneurônio e, em retorno, reduz o feedback de hiperativação do motoneurônio que ocorre no tronco cerebral, criando um efeito de modulação (Ludlow, 1990;Brin et al, 1994).…”

“…Estudos recentes relatam que a gagueira é um transtorno motor da fala caracterizado por falta de sincronismo entre língua, lábios, laringe e músculos respiratórios (Brin et al, 1994). Esse transtorno é classificado em duas formas: a gagueira do desenvolvimento e a gagueira adquirida ou neurogênica.…”

“…Fatores psicológicos (Andrews et al, 1983apud Boldrini, 2003, lesões encefálicas estruturais (Gordon, 2002), disfunção dopaminérgica (Brin et al, 1994), condições neurodegenerativas e fatores genéticos têm sido implicados (Gordon, 2002;Boldrini, 2003). Algumas investigações sobre a neurofisiopatologia têm sugerido hiperatividade nos sistemas dopaminérgicos nas regiões relacionadas à linguagem.…”

“…Ainda não há protocolo específico para o tratamento farmacológico da gagueira, e os ensaios terapêuticos raramente mostram resultados benéficos em longo prazo (Brin et al, 1994). Este artigo analisa a situação do tratamento farmacológico da gagueira, discutindo a eficácia de diferentes abordagens baseadas em drogas psiquiátricas e a explicação para a escolha de cada uma delas, além de evidenciar a utilização de outros fármacos no tratamento da enfermidade.…”