“…O sentido da disposição e predomínio de altas e baixas declividades, torna regiões de vales passíveis à vulnerabilidade de eventos climáticos e geológicos extremos, sobretudo nos processos de precipitação, infiltração, percolação e erosão do solo (JOIA; ANUNCIAÇÃO;PAIXÃO, 2018;GABIRI et al, 2020).O uso do plano de bacia hidrográfica e da política de zoneamento presente na Lei Orgânica dos municípios, permite a contextualização de problemas, facilitando a identificação das áreas com picos de degradação ambiental e do grau de comprometimento da produção presente em uma determinada bacia hidrográfica, bem como permite a organização do espaço para finalidades específicas que permitem o bem estar social e ambiental (LOITZENBAUER;MENDES, 2016;JOIA;ANUNCIAÇÃO;PAIXÃO, 2018).O desenvolvimento agrícola pode contribuir para a degradação dos corpos d'água através da poluição e contaminação destes, visto que fertilizantes e outros produtos químicos são amplamente utilizados no cultivo. Dessa forma, a lixiviação e a erosão podem carregar substâncias potencialmente tóxicas para as águas superficiais, como os metais que possivelmente estão acumulados no solo(SARAN et al, 2018; CHARNSUNGNERN et al, 2017).Diferentes estudos relatam a alteração das águas superficiais e subterrâneas relacionada ao uso irregular do solo em áreas agrícolas, devido ao aumento de nutrientes presentes nas mesmas, especialmente advindos de pesticidas (SWARTJES; , 2020). As mudanças desses ambientes naturais podem causar o desequilíbrio dos ecossistemas aquáticos e contribui para decomposição do oxigênio dissolvido.…”